Quando a gente compra uma passagem de avião, uma das primeiras coisas que a gente faz é correr para reservar uma poltrona bem ao lado da janelinha. De preferência, uma que não seja na asa, para poder viajar admirando as nuvens e as paisagens lá do alto, certo? Bate até aquela frustração quando vemos que, infelizmente, não há mais nenhuma poltrona disponível ao lado da janelinha do avião.
Pois bem, e se, de repente, a aeronave inteira fosse a janelinha do avião? Calma, ainda está longe de fabricaram aviões de vidro, cristal, acrílico ou qualquer outro material transparente. Mas a tecnologia já trabalha ao favor de quem não se contenta com a viagem monótona de sempre e quer mais experiências sensoriais durante o voo.
Uma empresa britânica chamada Centre for Process Innovation (CPI) está desenvolvendo uma tecnologia que pode revolucionar a forma como se voa atualmente. Através de painéis eletrônicos ultrafinos e flexíveis, seria possível revestir internamente toda a aeronave. Com isso, seria perfeitamente possível programar o que seria reproduzido nesses painéis, como se tudo fosse uma grande tela.
Aliando isso a centenas de câmeras instaladas do lado de fora da aeronave, seria perfeitamente possível reproduzir em tempo real as imagens de fora. Ou seja: janelinha do avião para todos! Isso sem contar no infinito de possibilidades de personalização no espaço ao lado do passageiro. Ele vai poder escolher vários itens em vez de ficar só nas opções restritas dos sistemas de entretenimento à bordo. Bacana, não é mesmo?
Confira abaixo um vídeo que explica um pouco mais dessa tecnologia. As legendas infelizmente são em inglês, mas dá para ter uma boa ideia do futuro da aviação no mundo:
O mais bacana é que, além de parecer estar voando em um avião transparente, trocar as janelinhas do avião pelos painéis vai deixar a aeronave ainda mais leve. Ou seja, o consumo de combustível diminui e a poluição também! Segundo a companhia, daqui a uma década a aviação civil já poderá contar com a tecnologia. Tomara que a novidade chegue logo, não é mesmo?
Fotos e vídeo: Reprodução