O trabalho de Alexandre Mury mostra a fotografia não apenas como uma reprodução de uma obra clássica, mas também como uma identidade rara impressa em sua fotos. Isso acontece porque ele se coloca como peça principal das suas composições e assim encontra outras maneiras de dar um novo sentido às obras com objetos do nosso cotidiano.
O artista comenta que seus trabalhos são construídos com toques de bom humor, ironia e criatividade. “Quando eu me uso como performance, o quadro ganha outro sentido, outra conotação, outro contexto”, disse. Suas obras já foram expostas em diversas galerias no Rio de Janeiro, São Paulo, Espirito Santo e em Barcelona, na Espanha.
Alexandre Mury percebeu que seria mais fácil tornar sua arte singular, se buscasse inspiração em outras obras imagéticas, em vez de partir do ponto zero. “Antes era uma experimentação. Com a releitura, comecei a inovar, a me realizar com a arte, a ter originalidade”, revela. O fotógrafo fluminense chegou a ser censurado pelo Google e pelo Facebook por conta da nudez de seus trabalhos. “Minha nudez não é com a genitália exposta, mas ainda assim pra alguns países é chocante. Como essas redes sociais atingem escala global, fui censurado, mas a intenção não é escandalizar, é fazer disso um convite à reflexão”, finaliza.
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Fotos: Reprodução