A Literatura de Cordel foi trazida para o Brasil pelos portugueses – ganhou este nome porque, em Portugal, os pequenos livretos eram colocados em barbantes ou cordas – e tomou conta de todo o Nordeste. Ao que tudo indica, o cordel no Brasil começou na Bahia, justamente por ter sido a primeira capital do Brasil. Hoje em dia, a Literatura de Cordel não só se espalhou pelo Nordeste, mas também pelo país inteiro, levando informação para todos!
E embalado nessa literatura, Klévisson Viana, que é cordelista e caricaturista, teve a ideia de promover, em Fortaleza, a I Feira Brasileira de Cordel. O evento começa nesta terça-feira (17) e segue até a próxima sexta-feira (19), das 16h às 21h30min, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Para o evento foram chamados vários cordelistas de renome que têm difundido o cordel em todo o Mundo, nomes como Geraldo Amâncio, Marco Haurélio, Chico Pedrosa, Bule-Bule e Marcelo Soares.
A Feira conta com o apoio do Ministério da Cultura e do Governo do Estado. Como o cordel, segundo Klévisson, é um produto comercial, como qualquer outro, ele simplesmente será vendido e divulgado de acordo com as circunstâncias. No fim, terminada a Feira, o ganho será cultural e comercial ao mesmo tempo. Cultural porque o encontro que será feito entre os cordelistas de vários lugares do Brasil certamente terá desdobramentos e comercial porque, com a venda dos folhetos, todos terão seu ganho garantido.
Serviço:
I Feira Brasileira do Cordel
Data: 17, 18 e 19 de Julho, das 16h às 21h30.
Local: Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
Contato: (85) 3217-2891.
Fotos: Reprodução
