Com a correria do dia a dia e com a falta de tempo, para a grande maioria das pessoas dar continuidade aos estudos e investir na capacitação é uma tarefa quase impossível. Com isso, o Ensino a Distância passou a ser uma solução para quem deseja estudar.
Há quem defenda que a educação a distância possui a mesma filosofia do ensino presencial. A diferença está apenas na comodidade e flexibilidade em estudar onde a pessoa quiser e na hora em que puder. Entretanto, um levantamento feito pelo Instituto Data Popular revela que este tipo de ensino ainda não tem a confiança de grande parte dos potenciais estudantes.
De acordo com o levantamento, 93% dos jovens com menos de 24 anos e 79% dos que têm mais de 24 anos não querem fazer cursos a distância, nem semipresenciais. Eles desconfiam da qualidade da formação e têm medo de o curso não ser valorizado pelo mercado de trabalho.
Encomendado pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), a pesquisa mostra que as instituições terão que fazer algumas adequações para atrair mais estudantes. “É preciso mudar a oferta de EaD [educação a distância] e é necessária uma mudança de imagem”, diz o diretor executivo do sindicato, Rodrigo Capelato.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), a educação a distância vem registrando crescimento de 18% ao ano em número de matrículas. O último Censo da Educação Superior, de 2014, mostra que 1,2 milhão de matrículas na modalidade à distância, o equivalente a 90% dos cursos de EaD, são em instituições privadas.
Neste ano, o MEC homologou uma nova resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) com diretrizes e normas para a educação superior a distância. Em até quatro meses, a modalidade deverá ter uma nova avaliação e novos parâmetros de qualidade.
E você, o que acha da educação a distância? O No Pátio quer saber…
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