Empréstimo para pagar 13º não é boa alternativa, diz gerente do Sebrae

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Quando chega este período do ano, o 13º salário é a alegria de todo trabalhador. E isso tem motivos justificáveis, afinal, esse dinheiro extra vem bem a calhar, principalmente porque no final de ano os custos pessoais sobem assustadoramente.

Entretanto, para quem é dono de empresa, a crise econômica tem apresentado alguns desafios financeiros e muitos empreendedores brasileiros têm aderido ao empréstimo para quitar o compromisso com seus funcionários.

A gratificação natalina, conhecida como 13º salário, foi instituída em 1962 e garante ao trabalhador formal, aposentados e pensionistas o pagamento de um salário extra, em duas parcelas. O valor é referente ao último salário recebido pelo empregado.

Para os empresários que estão com as finanças “apertadas”, a rede bancária oferece linhas de crédito especiais para capital de giro, com taxas que variam entre 1,7% e 5,5%. Mas, para o gerente da Unidade de Acesso a Crédito e Serviços Financeiros do Sebrae Bahia, Vitor Lopes, o microempreendedor deve ficar atento para a viabilidade dos empréstimos.

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Para ele, planejamento é essencial para qualquer negócio que esteja começando ou que já está no mercado há muito tempo. “Pedir empréstimo para pagar os benefícios do funcionário não é uma solução ideal, mas é a saída para quem está endividado. Se o empresário tivesse feito um planejamento e uma provisão mensal, chegaria ao final do ano com essa reserva correspondente para pagar o funcionário”, opina Vítor.

O gerente do Sebrae ressalta ainda que a linha de crédito para capital de giro é mais cara que as de investimento e concorda que, por conta da crise econômica, que afeta diretamente diversos setores, alguns empresários tenham furado o planejamento para manter o capital de giro, pagar dívidas com fornecedores, entre outros.

A orientação do especialista do Sebrae é atentar para os sinais de instabilidade, para não ser perder na correria do final de ano e acabar escolhendo a pior opção. Lembrando que, no momento da emergência e preocupação, o empreendedor deve ter em mente que é melhor pegar um capital de giro do que usar o cheque especial, cartão de crédito e desconto de duplicatas, que são muito mais caras.

 

 

 

Fotos: Reprodução. 

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