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Quando falamos em dança no Ceará é impossível não pensar em Hugo Bianchi. Rompendo barreiras e preconceitos, ele contribuiu enormemente para que a dança e as artes cênicas no Estado fossem reconhecidas. E é com grande admiração que o Hype – com a contribuição da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará – traz pra você um pouco da história desta importante figura que nos deixou na última terça-feira, 18 de janeiro.
Nascido em Fortaleza, em 29 de abril de 1926, Hugo Bianchi começou cedo sua trajetória como bailarino, aos 17 anos. Logo se tornou um destaque nas apresentações que aconteciam no palco principal do Theatro José de Alencar. Formou-se bailarino pelo Serviço Nacional de Teatro do Rio de Janeiro, onde também construiu seu espaço nas artes cênicas ao lado de nomes como Luz Del Fuego e Dercy Gonçalves.
Volta para o Ceará para fazer parte da peça “A Valsa Proibida”, um dos grandes sucessos do teatro cearense. Logo depois, começa a se dedicar ao ensino no campo da dança, sendo considerado também um formador de estrelas.
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No TJA dirigiu por décadas a pioneira “Academia Eros Volúsia”, que formou gerações de grandes bailarinas como: Monica Luiza, Madiana Romcy, Goretti Quintela, Elioneide, Socorro Quintela, entre outras. Em 1966, fundou o Ballet Hugo Bianchi, dando continuidade ao sonho de ter sua própria escola de dança, com mais de 55 anos de existência.
A Sala de Dança Hugo Bianchi do Theatro José de Alencar, equipamento cultural da Secult Ceará, é uma homenagem ao legado de um verdadeiro mestre da arte da dança, que não só encantou a plateia, como fez brilhar e florescer vários bailarinos e profissionais da dança pelo Ceará.
Que possamos enaltecer os aprendizados e a memória de Hugo Bianchi. Seus gestos e sua contribuição para a cultura cearense são valorosos e com certeza estão marcados na história da dança e do nosso povo!
Fotos: Reprodução / Fonte de informações: Secult
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