Como todos sabem, o Ceará vem se destacando em diversas áreas em nível nacional e até mesmo internacional. Uma delas é a educação. Por isso, não é de se admirar que a expansão do tempo integral na rede pública cearense seja referência para os outros estados do País e um deles é o Acre.
Na última sexta-feira (31/03), o secretário da Educação, Idilvan Alencar, foi até o Acre para acompanhar de perto a aula inaugural das primeiras sete escolas da rede pública de Rio Branco que irão oferecer ensino em tempo integral a quase quatro mil alunos. Ao lado do governador Tião Viana, Idilvan destacou o Ensino Médio em Tempo Integral como um modelo já consolidado no Ceará.
Na ocasião, o atual presidente do Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed), o titular da Seduc-CE ressaltou a importância da evolução do ensino público na preparação do ambiente para as futuras gerações. “É a geração da oportunidade, do ensino e do conhecimento. Parabéns ao governo do Acre por essa iniciativa tão ousada”.
De acordo com Tião Viana, o estado é o único da Amazônia que optou pelo ensino em tempo integral. “Uma linda página de futuro está sendo aberta hoje. É a geração de oportunidades, pois os jovens vão construir, a partir desse modelo de ensino, o seu plano de vida”, destacou.
Para o secretário de Educação do Acre, Marco Brandão, o ensino integral representa um novo tempo para a educação pública acreana. O investimento é de R$28 milhões. “Essa é a escola jovem, que tem a identidade dos nossos jovens do século XXI, que são multifuncionais, que evoluíram nas atividades. Aqui ele é nosso protagonista e participa do processo de construção do conhecimento”, disse Brandão.
Com a totalização de 71 unidades de ensino médio com jornada prolongada em 2017 e somando as escolas profissionalizantes, a modalidade de ensino em tempo integral já é ofertada em 26% das escolas ceraenses, atendendo a 63,5 mil alunos. Esse modelo aumenta o tempo escolar e amplia as oportunidades de aprendizagem que favorecem o desenvolvimento de competências cognitivas e socioemocionais, além do protagonismo estudantil por meio de escolhas de componentes curriculares eletivos.
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