Escola do DF usa chip para monitorar alunos

Acontece

Uma turma de 42 estudantes do Centro de Ensino Médio (CEM) 414 de Samambaia, cidade do Distrito Federal(DF) localizada a cerca de 40 quilômetros da área central de Brasília, está sendo monitorada por um chip fixado no uniforme. Os alunos do primeiro ano do ensino médio estão com o dispositivo desde o último dia 22. O chip, que faz parte de um projeto piloto, manda uma mensagem para o celular dos pais ou responsáveis pelos alunos, informando o horário de entrada e saída da escola.

A iniciativa da diretora do CEM foi inspirada, segundo ela, em um projeto que já funcionava em uma escola de Vitória da Conquista, na Bahia. A diretora esclarece que resolveu tomar a medida para aumentar a permanência dos alunos nas salas de aula.

“Os professores dos últimos horários reclamam que muitos alunos costumam sair antes do término das aulas. Por mais que a escola tente manter o controle, eles dão um jeito de sair da escola”, disse Remísia Tavares, diretora da escola.

Remísia diz que o monitoramento foi bem recebido pelos pais. “Fizemos reuniões para saber a opinião dos pais a respeito do chip, e eles gostaram da ideia. Os pais se sentem mais tranquilos, sabendo exatamente a hora em que seus filhos entram e deixam a escola”, lembra.

O sistema funciona através de um sensor instalado na portaria principal do colégio. O sensor lê as informações contidas nos chip implantando nos uniformes e manda uma mensagem para o celular.

“O sistema não altera a rotina dos estudantes. Eles entram normalmente na escola, os dados são passados para o computador e, 30 segundos depois, os pais são notificados. Uma mensagem é enviada quando o aluno entra na escola e outra no momento da saída. Apesar de ficar registrado também na direção do colégio, o sistema não substitui a chamada de presença em aula. Também estão sendo registradas as entregas de boletins ou outros eventos, e a direção pode utilizar o programa para encaminhar o recado ao celular cadastrado”, diz Bruno Castro da Costa, representante da empresa que instalou chip.

Como a implantação do chip é um teste, a ampliação para os outros 1,8 mil alunos da escola, depende da aprovação do Conselho de Educação da escola e da Secretaria de Educação do Distrito Federal.

 

Foto: reprodução 

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