Estudantes brasileiras criam absorventes ecológicos feitos com resíduos industriais

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absorventes ecológicos

No Brasil, estima-se que Estima-se que 1,5 milhão de mulheres brasileiras vivem em casas sem banheiros ou em pobreza menstrual. Dentro das penitenciárias, mais de 60% das detentas afirmam não receber absorventes suficientes pelo Estados. Diante de dados como esses, duas estudantes do Ensino Médio se uniram na criação de um absorve ecológico e barato e, com isso, estão na final de um importante concurso internacional.

Camily Pereira dos Santos e Laura Nedel Drebes são duas estudantes gaúchas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). Com o auxílio da sua professora, criaram absorventes ecológicos que elas batizaram de SustainPads. Para a parte externa, sobras de tecido foram utilizadas. Dentro, há espaço para armazenar um refil ecológico, feito com pseudocaules de bananeira e de açaí de juçara no lugar do algodão. Por fim,  resíduos nutracêuticos e farinha da parte descartada do cacau revestem o material no lugar do plástico.

Absorventes sustentáveis levam estudantes a Estocolmo

A criação do material deu às meninas a vitória na etapa nacional do Prêmio Jovem da Água. Com isso, elas vão representar nosso país na etapa mundial da premiação, a ser realizada em Estocolmo, na Suécia. Cada um dos absorventes ecológicos custa, em média, R$ 0,02 por unidade. Ou seja, as meninas conseguiram encontrar uma ótima saída para a pobreza menstrual e, de quebra, fizeram isso sem aumentar a poluição global.

Fotos: Reprodução

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