Estudo mostra que “hormônio do romance” pode ajudar a tratar problemas sexuais

Ciência|Comportamento|Vida a dois

Sabemos que a sexualidade é uma parte muito importante da vida de qualquer pessoa, principalmente dos homens. O bom desempenho sexual, além de mexer diretamente com nossa autoestima, permite verdadeiramente uma vida mais saudável e feliz. Nada mais natural, portanto, que todo homem se preocupe em manter a saúde sexual, prevenindo as doenças e tratando-se dos problemas relacionados a ela, não é mesmo?

No Brasil, pesquisas indicam que cerca de 45,1% dos homens sofrem de algum problema sexual, seja disfunções ejaculatória, eréctil ou simplesmente perturbações de desejo sexual. A boa notícia para essa porcentagem de garanhões é que um estudo (publicado recentemente no periódico científico Journal of Clinical Investigation) mostrou que a kisspeptina, proteína responsável pela liberação da cascata de alterações bioquímicas que levam à puberdade e também conhecida como “hormônio do romance“, pode ajudar no tratamento de problemas sexuais.

Isso porque, de acordo com o estudo, injeções do neuropeptídio estimulam a resposta do cérebro a situações sexuais ou românticas. Para chegar a essa conclusão, pesquisadores da Imperial College London, na Inglaterra, administraram injeções de kisspeptina em 29 homens saudáveis e, em seguida, analisaram sua resposta cerebral a imagens românticas e sexuais.

As imagens cerebrais coletadas por ressonância magnética mostraram um aumento da atividade cerebral em regiões estimuladas pela excitação sexual e pelo romance. O mesmo efeito não ocorreu quando os voluntários viram imagens não sexuais.

Segundo o líder da pesquisa, Waljit Dhillo, “o cérebro desempenha um papel importante na reprodução, mas esse papel é apenas parcialmente compreendido”. Esses resultados mostram que o hormônio do romance é um potencial tratamento para impotência relacionada a fatores emocionais.

 

 

Fotos: Reprodução. 

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