Os talentos da nova safra da música instrumental brasileira se encontram em show inédito, em Fortaleza. Cainã Cavalcante (CE), Michael Pipoquinha (CE), Mestrinho (SE) e Pedro Martins (DF) estreiam, no próximo dia 19 de outubro, o show “Farra do Som”, às 20h, no palco do Anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Festejados Brasil afora, os quatro músicos vão apresentar repertório autoral que explora uma mistura criativa de choro, samba, música nordestina e jazz improviso, e ainda inspirados arranjos das canções de Chico Buarque e do multi-instrumentista Arismar do Espírito Santo. Os ingressos já estão à venda na bilheteria do Dragão e custam R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
De encontro em encontro nos festivais de música pelo Brasil, os instrumentistas se conheceram e passaram, desde então, a realizar toda combinação possível de parcerias entre eles. “Eu tenho um duo com o Pipoquinha, que tem com o Mestrinho, que tem com o Pedro, que tem comigo, e assim vai”, explica o violonista cearense Cainã Cavalcante. Até que, finalmente, eles resolveram unir todo esse talento num só show. “Por isso batizamos de Farra do Som, porque nos divertimos tocando juntos e esperamos assim divertir todo o público também”, afirma. Cainã adianta ainda que o show, que estreia em Fortaleza, vai circular dentro e fora do Brasil, numa agenda ainda a ser definida, mas que deve contemplar as cidades de cada um dos músicos.
Para o diretor de Ação Cultural do Dragão do Mar, João Wilson Damasceno, o Farra do Som é um intercâmbio importante entre jovens instrumentistas brasileiros reconhecidos não só por aqui, mas no exterior também. “Nos sentimos lisonjeados de sermos parceiros na realização deste grande encontro, oferecendo ao público da cidade um show inédito de música instrumental do Brasil”, define João Wilson. Com Cainã no violão, Mestrinho na sanfona, Pipoquinha no baixo e Pedro na guitarra, a apresentação traz canções inéditas como “Resistência” e “Baião Chuvoso”. “É música instrumental brasileira que passeia pela música do Nordeste, pelo choro, pelo samba e, claro, pelo jazz, com muita improvisação para surpreender as pessoas. Então, nossa expectativa é a melhor possível”, destaca Cainã.
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