Conheça o filme mais triste da história para a ciência

Quando você ouve falar em filme triste, quais títulos lhe vêm à mente? Titanic e a morte de Jack? Ou a morte da mãe de Bambi? Talvez algum filme sobre o Holocausto, como A Vida é Bela ou O Menino do Pijama Listrado? Pois bem, nenhum desses ganhou o título de filme mais triste da história para a ciência. Quer saber qual foi?

Pois bem, em 1995, uma turma de cientistas resolveu levar essa questão a sério. Ou quase isso. Tudo começou quando os psicólogos James Gross e Robert Levenson lideraram uma pesquisa sobre a tristeza em filmes. Acontece que a ideia não era identificar qual o filme mais triste da história. O objetivo era identificar trechos que fossem tiro e queda para induzir tristeza em voluntários. Assim, eles poderiam estudar as emoções humanas.

Dono do título de filme mais triste da história surpreende

Entre blockbusters e o cinema independente, o filme que “ganhou” a pesquisa e agora carrega a fama de ser o filme mais triste da história é O Campeão (The Champ), a versão de 1979 dirigida por Franco Zeffirelli.

O longa conta a história de Billy Flynn, um ex-campeão de boxe. Ele agora vive de bicos e tenta criar seu jovem filho, T.J. O garoto idolatra o pai incondicionalmente. Contudo, a vida não é fácil. A mãe de T.J., que os abandonou anos antes, reaparece. Billy, então, decide voltar aos ringues para dar uma vida melhor ao filho. A cena crucial, e o motivo de tanta lágrima científica, envolve o clímax da luta e suas consequências diretas para o pequeno T.J. A atuação de Ricky Schroder como o menino é, de fato, de cortar o coração.

Para a equipe de Gross e Levenson, a relação pura e devotada entre pai e filho, além da luta por redenção e a inocência de uma criança enfrentando uma perda imensa são elementos poderosos. Assim, o longa mexe muito com a emoção humana. A cena final do filme, especificamente, é tão carregada de emoção que se tornou a ferramenta padrão em muitos laboratórios para estudos sobre tristeza.