Essa tendência mundial veio para ajudar a todos que não conseguem excluir totalmente da sua alimentação o consumo de carne. Isso mesmo, se você é da turma que já não come carne vermelha a muito tempo, mas adora um peixe, alô Bruna Marquezine, esse regime alimentar funciona em prol desse comportamento.
Para ficar mais claro, a palavra flexitarianismo, vem de flexitarian do inglês, originada da junção entre “flexível” e “vegetariano”. A cada dia, as pessoas estão deixando de consumir carne, porém, sem deixar de ingerir a proteína animal completamente.
Ou seja, o termo, de acordo com o dicionário de inglês Oxford, aquele que segue uma alimentação vegetariana na maior parte do tempo, mas come algum tipo de carne de vez em quando, é uma pessoa flexitariana. Quer saber mais? O Pátio Hype te explica, desce mais um pouquinho.
Substituir o leite e os queijos tradicionais por opções vegetais e veganas ou, por exemplo, hambúrguer de carne por hambúrguer vegetariano são alguns dos hábitos de um vegetariano. Porém, aquele sushi, hmmm! Ainda não foi possível deixar de lado. Então, você é um flexitariano.
Atualmente, 16 milhões de brasileiros são considerados vegetarianos, ou seja, pessoas que não se alimentam com carne, aves e peixes, outros 5 milhões são veganos, aqueles que não comem laticínios, ovos e todos os produtos de origem animal. Os flexitarianos não são considerados vegetarianos, porém, vale ressaltar que qualquer redução da alimentação vinda de origem animal, é válida. Um passo de cada vez.
Segundo a nutricionista Alessandra Luglio, para começar esse tipo de alimentação, não existe uma regra geral. Você pode começar diminuindo as porções com proteínas animais, consumido-as apenas em ocasiões especiais. Mas para Emma Derbyshire, professora da Faculdade de Nutrição da Universidade de Manchester, você deve reduzir o consumo de carne, peixe e ave para três vezes por semana.
O importante é que, de uns tempos para cá, a população está mais aberta em aderir hábitos alimentares mais saudáveis. No ano passado, o Datafolha divulgou uma pesquisa em que mostra que 63% dos brasileiros desejam diminuir o consumo de carne. E por ser uma “dieta mais limpa”, diminui os riscos de doenças crônicas, alguns tipos de câncer, doenças cardiovasculares, inflamações, dentre outras. Enquanto os alimentos de origem vegetal são ricos em vitaminas, minerais, fibras, antioxidantes e compostos bioativos.
Apesar da maioria ficar meio perdido por onde começar essas substituições, o primeiro passo é: consulte um nutricionista. Em seguida, você pode incluir feijões, grão-de-bico, lentilha, ervilha, amendoim, arroz, aveia, quinoa, amaranto, girassol e muitos outros na sua alimentação. Se empolgou? Então agora é com você e bom apetite!
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