Fortaleza – 9ª capital do Brasil mais violenta para jovens

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Fortaleza - 9ª capital do Brasil mais violenta para jovens
Segundo o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência (IVJ) nos municípios, Fortaleza é a 4ª capital do Nordeste onde os jovens estão mais expostos à violência. A Capital cearense está em 9º lugar se comparada as demais capitais do Brasil. Os dados do Índice foram divulgados ontem (19) pelo Ministério da Justiça e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O relatório do IVJ mostra que Fortaleza, no ranking nacional, ocupa a 80º posição e que o índice de vulnerabilidade dos jovens fortalezenses é de 0,333 – condição considerada média-baixa na escala de 0 (bom) a 1 (ruim).

Já Itapipoca, município distante 135 km da Capital, os índices entre 2007 e 2010 aumentaram, fechando 2010 com IVJ de 0,397.

Ranking
Fortaleza, 4º lugar no Nordeste, fica abaixo de Maceió (12ª posição nacional), que possui um índice de vulnerabilidade de 0,419; João Pessoa (58º posição nacional com o índice de 0,344; e Salvador, com o índice de 0,341 (65ª posição). Abaixo de Fortaleza ficam Recife (85ª), Teresina (100ª), São Luís (117ª) e Natal (143ª).

Aspectos do Estudo
O IVJ levou em consideração dados do Censo Demográfico/2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram levantadas questões que influenciam a vida de jovens de 12 a 29 anos de idade, como homicídios e mortalidade no trânsito; pobreza, desigualdade socioeconômica; frequência dos jovens nas escolas; e o acesso ao mercado de trabalho.

Fortaleza - 9ª capital do Brasil mais violenta para jovens1

A violência tem cor
Em relação aos homicídios, segundo o Mapa da Violência, do sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, 2.012 jovens foram assassinados no Ceará em 2010. Destes, 299 eram brancos e 1.713 eram negros.

Em Fortaleza, cidade com grandes áreas periféricas com altos índices de violência, o Mapa registrou, em 2010, 113 homicídios de jovens brancos contra 670 de jovens negros. Mostrando claramente que os jovens negros estão mais suscetíveis a realidade de mortalidade juvenil no país.

 

Fotos: reprodução

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