Fortaleza é considerada a sétima cidade mais violenta do mundo

Acontece

Foram registrados 2.754 homicídios na capital cearense, com 72,81 mortes violentas para cada 100 mil habitantes

fortaleza-ce

De acordo com um estudo realizado pela Organização Não Governamental (ONG) mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal, Fortaleza é a sétima cidade mais violenta do mundo. Os dados foram definidos com base no número de homicídios em proporção á população.

Foram registrados 2.754 homicídios na capital cearense, com 72,81 mortes violentas para cada 100 mil habitantes. Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), Fortaleza teve um aumento de 18,43% de assassinatos em 2012.

A cidade considerada a mais violenta do mundo é San Pedro Sula, em Honduras, com taxa de 187,14 homicídios para um grupo de 100 mil habitantes. Em segundo lugar vem Caracas, capital da Venezuela, com taxa de 134,36 homicídios.

De acordo com o estudo, o Brasil está entre os países com maiores problemas de violência. Das 50 cidades apontadas, 16 estão no Brasil, 9 no México, 6 na Colômbia, 5 na Venezuela, 4 nos Estados Unidos, 3 na África do Sul, 2 na Honduras e uma em El Salvador, Guatemala, Jamaica e Porto Rico.

Das cidades brasileiras, Maceió é a mais violenta, com taxa de 79,76 homicídios para cada 100 mil habitantes, ocupando o 5º lugar no ranking. Também estão na lista João Pessoa (9º, com 66,92), Natal (12º, com 57,62), Salvador (13º, com 57,51), Vitória (14º, com 57,39), São Luís (15º, com 57,04), Belém (23º, com 48,23), Campina Grande (25º, com 46,00) Goiânia (28º, com 44,56), Cuiabá (29º, com 43,95), Manaus (31º, com 42,53), Recife (39º, com 36,82), Macapá (40º, com 36,59), Belo Horizonte (44º, com 34,73) e Aracaju (46º, com 33,36).

As principais fontes utilizada pela ONG foram os estudos periódicos de incidência penal do Escritório de Drogas e Crime das Nações unidas, os números relativos à mortalidade da Organização Mundial de Saúde e os números do governo sobre a incidência criminal.

 

Foto: Reprodução

Inscreva-se na nossa newsletter