De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), através do estudo “Estimativas do Déficit Nacional Brasileiro”, divulgado nesta segunda-feira (25/11), Fortaleza tem o 2º maior déficit habitacional entre as capitais brasileiras.
O déficit habitacional se refere a quantidade de cidadãos sem moradia adequada em uma determinada região. Com o déficit de 10,5%, para cada 10 casas em Fortaleza, uma apresenta situações precárias, sem nenhuma condição digna de moradia.
A Grande Fortaleza, região metropolitana, teve um aumento de 10,84% no número de residências precárias entre 2007 e 2012. Já em Fortaleza, o aumento não trouxe grande impacto, pois cresceu, consequentemente, o número de domicílios.
242.268 residências no Ceará são consideradas indignas para uma convivência familiar. Na região Nordeste, apenas os estados do Rio Grande do Norte e Sergipe mantiveram índices crescentes. O déficit habitacional é constatado quando há pelo menos um de quatro componentes: habitações precárias, coabitação familiar, ônus excessivo com aluguel e adensamento excessivo em domicílios locados.
Mais informações no site do Ipea.
Foto: João Cordeiro