Na última quinta e sexta-feira (20 e 21) foi realizada em Paris a maior reunião mundial acerca de melhorias nos transportes contemplando população, mobilidade e tráfego, o “Fórum Internacional de Transportes“. No Brasil, a única cidade do Nordeste convidada a participar do evento, que recebeu 34 cidades do mundo, foi Fortaleza. Além da capital do Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo foram as únicas cidades brasileiras com representantes no Fórum.
Denominada de “Safer City Streets”, a rede de segurança de tráfego global para cidades busca promover um trânsito mais harmônico por meio do compartilhamento de dados, experiências e conhecimentos. Os membros têm, portanto, acesso a elementos relevantes para a política, frutos do diálogo entre uma rede de especialistas. A iniciativa auxilia, por conseguinte, a melhoria do desempenho das cidades no tocante à segurança rodoviária. Durante o evento em Paris esteve em pauta aspectos voltados a questões políticas direcionadas a todos os tipos de condução. Objetivando promover uma plataforma de discussão e pré-negociação foram analisadas tendências e partilhadas experiências e informações entre as cidades. Com as perspectivas serão criadas redes globais, que visam proporcionar o estabelecimento de aprendizagem para funcionários e realizar pesquisas sobre temas de interesse comum.
Além de Fortaleza, São Paulo e Rio de Janeiro, as outras cidades que compuseram o grupo que participou do Fórum Internacional de Transportes foram: Águas Calientes, Amsterdam, Astana, Auckland, Barcelona, Belgrade, Berlin, Bogotá, Bordeaux, Brussels, Buenos Aires, Copenhagen, Dublin, Guadalajara, Kiev, La Paz, Lisbon, London, Lyon, Melbourne, Mexico City, Milan, Montreal, Morelia, Nantes, New York, Paris, Riga, Rome, Stockholm, The Hague, Vilnius, Warsaw, Zurich.
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Segundo dados fornecidos pelo Fórum Internacional de Transportes, a cada minuto uma pessoa morre no trânsito das cidades. A cada ano, nas mesmas circunstâncias, milhões são feridas ou mortas, comprometendo cerca de 3% do PIB mundial. Dentre as vítimas, oito em cada dez são pedestres, ciclistas e outros usuários vulneráveis.
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