Os prejuízos causados pela superexposição aos raios Ultravioleta (UV) podem causar sérios danos à saúde, como o envelhecimento precoce, o câncer de pele, problemas oculares e até mesmo alterações no sistema imunológico. Apesar da nebulosidade vista nos últimos dias na capital cearense, é aconselhável entender o que os efeitos nocivos desses raios podem causar danos ao nosso corpo em qualquer época do ano.
Portanto, todos devem se atentar para esse perigo constante que se esconde por trás das nuvens, já que conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Fortaleza atingiu a marca de 12,5 nesse tipo de radiação. Isso faz com que a cidade esteja entre as capitais brasileiras que alcançaram condição extrema de radiação Ultravioleta.
Com escala de 0 a 15, o Índice Ultravioleta (IUV) aponta os riscos de se expor ao sol. Valores superiores a 11 são considerados de dano extremo à saúde. Quando mais próximo da linha do Equador, maior o índice de radiação.
A radiação Ultravioleta que atinge a Terra se divide em radiação UVA e UVB, embora haja também os raios UVC, que não chegam até o nosso planeta. Entre as principais diferenças entre os raios UVA e UVB, está a cor que ele deixa na pele. Segundo dermatologistas, quando ocorre aquela vermelhidão após o sol, é um sinal de que a pessoa foi atingida pelos raios UVB, que atingem apenas a camada superficial da pele.
Apesar dos males que causa à saúde, a exposição ao sol também traz benefícios, pois os raios UVA e UVB são responsáveis pelo estímulo de 90% da produção da vitamina D, necessária para o corpo e para os ossos. Além disso, a vitamina D produzida pela pele é duas vezes mais estável na circulação sanguínea do que a vitamina D ingerida. Mas atenção, segundo especialistas deve-se evitar a exposição ao sol das 10 às 16 horas. Período em que a ação da radiação Ultravioleta pode ser mais intensa.
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