É triste, mas verdade: ainda hoje, pleno ano de 2017, tem muita gente sofrendo com preconceitos por questões de cor de pele, de orientação sexual, peso, país de nascimento, enfim… Parece que tudo é motivo para sofrer preconceito. E sem dúvidas, o racismo é um dos tipos de preconceito mais presentes em todo o mundo. E por sorte, sempre tem gente muito bem disposta a lutar contra isso. E de todas as idades.
Esse é o caso de uma garotinha da quarta série nos Estados Unidos, chamada Nasir Andrews, que estava cansada de sofrer com o racismo desde que entrou na escolinha na qual estudava. E embora ela e seus pais tivessem reclamado com diretores e professores, em entrevista ela disse que ninguém nunca fazia nada.
“Um aluno me chamou de Nutella e eu falei para meu professor de reforço e ela disse que isso não era racismo e me fez escrever a definição de racismo”, contou ela ao site KIRO-7. AI gente, que absurdo! Mas foi então que a garotinha fez o que muitos de nós faríamos: usou o Facebook!
Isso mesmo, ela postou um vídeo falando do racismo que sofria. “Eu quero que adultos e crianças conheçam minha história”, explica ela no vídeo. “Bulliyng é uma coisa real”.
O vídeo já teve mais de quatro milhões de visualizações! Nos cartões, ela conta que além do racismo verbal, ela já foi provocada, já pegaram seu lanche ou jogaram ele fora, que ela já foi empurrada, chutada e mesmo estrangulada. No vídeo, ela diz que uma vez um atendente “jogou comida nela” e que um garoto uma vez deixou um bilhete dizendo “morra! morra! morra!” no armário dela.
Rolou uma lágrima por aí também?
Racismo, bulliyng, preconceito são palavras feias e sérias, e devem estar no centro de questionamentos. E ninguém nunca deveria passar por situações assim, imagina uma garotinha da quarta série…
Fotos e vídeo: Reprodução