O gerente de políticas públicas do Sebrae Nacional, Bruno Quick, o superintendente do Sebrae Ceará, Joaquim Cartaxo e o articulador da unidade estadual de políticas públicas do Sebrae, Elgma Araújo visitaram nesta segunda-feira (22) a Junta Comercial do Estado do Ceará (JUCEC). Eles estiveram acompanhando a visita técnica dos representantes da Junta Comercial de Goiás (JUCEG) que veio conhecer o sistema de registro adotado pela Autarquia cearense.
No encontro, foram expostos os benefícios alcançados com a implantação do Sistema de Registro Mercantil, bem como a terceira fase do projeto, denominada RedeSimples Digital, em que 9 juntas comerciais e o Sebrae Nacional firmaram acordo a fim de simplificar ainda mais os processos de legalização de novos negócios.
A presidente da Jucec, Carolina Monteiro, destacou as ações que estão sendo feitas e as já realizadas no Ceará para a simplificação de procedimentos. “Estamos inaugurando a terceira fase do projeto – RedeSimples Digital – hoje nós somos uma solução pública, um sistema de registro e integrador que conversam entre si. Na terceira fase, temos uma governança compartilhada entre os estados que compõem o projeto, sempre com apoio do Sebrae Nacional e dos estaduais. Entendemos que mesmo com todos esses avanços que houveram com a implementação do integrador e do SRM, temos a necessidade de automatizar esses processos. A despeito de todos os todos os avanços ainda não é fácil abrir e legalizar uma empresa no nosso país. Aqui no Ceará temos uma realidade de legalizar uma empresa em até 5 dias, mas podemos reduzir ainda mais esse prazo”.
A importância da RedeSimples como instrumento de fomento de legalização dos negócios e como o Ceará se coloca nesse cenário foi comentado por Quick. “O projeto da RedeSimples é um dos mais importantes para as empresas brasileiras, pois promove uma verdadeira revolução na relação das empresas com o Estado ao sair de uma posição em que complica a vida dos negócios para uma posição em que fomenta, estimula e facilita a legalização. O e.simples ele traz esse futuro que os negócios tanto esperavam, para que as empresas possam centrar a atenção em seus negócios, nas tendências de mercado, no atendimento ao cliente, na inovação e ter uma relação descomplicada, mas integralmente legal com o Estado e, portanto, com a sociedade”, ressaltou o gerente de políticas públicas do Sebrae Nacional.
Dois aspectos contribuíram para a desburocratização no Ceará, segundo mencionou o superintendente do Sebrae Ceará, Joaquim Cartaxo. “É importante destacar o trabalho feito no subcomitê (gestor estadual da RedeSimples), a participação dos órgãos e o fato de que conseguimos retirar o simbolismo na abertura de empresas como sendo algo burocrático, pois fizemos um trabalho dentro do subcomitê e nos eventos em que participamos. Outro aspecto é a parceria com a Seuma que aderiu à RedeSimples e hoje tem uma ferramenta de planejamento da cidade de Fortaleza”.
De acordo com Cartaxo, a implantação da RedeSimples também vem contribuindo para o aumento da competitividade entre municípios. “Então se no meu município eu abro uma empresa em dois dias e no vizinho em 6 meses, gera uma competitividade, que resulta em geração de emprego, entre outros”.
Fotos: Reprodução