Governo analisará a regulamentação do pôquer no Brasil

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Sobre a mesa uma toalha verde. Jogadores atentos criam estratégias, observam os oponentes e os mais ousados até blefam. Fichas coloridas e de diferentes valores fazem parte do cenário, representando as apostas que posteriormente podem ser convertidas em dinheiro. Vence a rodada quem montar sequências ou combinações de maior valor, e o jogo, quem acumular mais fichas no fim.

Geralmente é assim que os jogadores de pôquer se comportam e mesmo quem não quer arriscar dinheiro, e está em busca apenas de reunir os amigos para um carteado, encontra espaço em casas de pôquer em várias cidades do País.

Apesar de ser um jogo muito frequente em cassinos,  o pôquer não é considerado um jogo de azar, ou seja, proibido. Hoje, para operarem no Brasil, as empresas que exploram o pôquer estão amparadas em pareceres jurídicos, como o do ex-ministro da Justiça Miguel Reale Jr.

Para todos que abraçam esse jogo, a boa notícia é que um grupo de empresários capitaneados pelo paulista Igor Trafane, presidente da Confederação Brasileira de Texas Hold’en (representante do pôquer nacional), anunciou na última quinta-feira (08), que conseguiu convencer o Ministério do Esporte a estudar a regulamentação do pôquer no Brasil.

De acordo com a entidade, o Ministério do Esporte se comprometeu a criar um grupo de estudos para analisar a questão. A CBTH defende a prática do pôquer como a de um esporte mental, algo que hoje só é reconhecido para as seguintes modalidades: xadrez, gamão, dama e bridge. Por isso o pleito junto ao Ministério do Esporte. “Damos um importante passo para a regulamentação do pôquer no Brasil depois de muitos anos de trabalho”, afirmou Trafane.

regulamentação do pôquer no Brasil 2No Brasil, estima-se que mais de quatro milhões de pessoas joguem pôquer em sites ou clubes especializados, o que faz do País um dos cinco maiores mercados da modalidade no mundo.

A regulamentação do pôquer é briga antiga das confederações nacionais para que o círculo competitivo ganhe o mesmo apoio e credibilidade que qualquer esporte tem no País, gere confiança em investidores e atraia novos atletas para a formação de uma liga profissional. Desde 2011 há diálogos entre CBTH e o governo para a criação de uma legislação.

 

Fotos: Reprodução. 

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