Quem nunca se perguntou “o que eu faria em caso de uma invasão extraterrestre?”. Pois bem, se para você o plano para uma situação dessa era basicamente gritar e correr, saiba que alguns cientistas estão bem preocupados com a nossa falta de organização. Um grupo de pesquisadores levou o assunto a sério e, recentemente, publicou um guia prático para a humanidade sobreviver a ETs. Basicamente, é um manual sobre como não passar vergonha (ou ser aniquilado) no nosso primeiro encontro intergaláctico.
Sim, um grupo de pesquisadores não só criou um guia de sobrevivência aos ETs como ainda apresentou o documento à NASA. O material, desenvolvido por especialistas ligados a instituições como a Universidade de St Andrews, na Escócia, aponta nosso problema mais óbvio: a desorganização. Para dar uma ideia, ele parte de um pressuposto bem simples: quem atenderia o “telefonema” dos ETs? A ONU? O estagiário da NASA? O Elon Musk? Pois é, não existe um protocolo.
As recomendações do guia para sobeviver a ETs
A primeira recomendação, claro, é criar um plano claro para que a gente não comece uma guerra diplomática sobre quem fala primeiro. Afinal, se “quem não é visto, não é lembrado”, todo mundo vai querer fazer logo amizade com os visitantes extraplanetários. Outro ponto crucial do manual é a cautela. Afinal, e se a mensagem dos aliens for um tipo de “vírus de computador cósmico”? Os cientistas sugerem que, antes de responder afobadamente com um “E aí, tudo bem?”, a gente precisa analisar o conteúdo com muito cuidado. A mensagem pode ser um “Cavalo de Troia” para desativar nossos sistemas de defesa.
Além disso, ele propõe seis pilares sobre os quais a estratégia defensiva de extraterrestres deve ser feita:
- Tecnologias e metodologias avançadas de detecção de presença extraterrestre;
- Paradigmas inovadores de “Outras Mentes” para além de pressupostos normais, ou seja, pensar fora da caixa como se fosse um ET;
- Apostar ciências humanas e sociais para interpretar a resposta pública, a ética e a governança;
- Manter uma previsão estratégica, planejamento de cenários e métodos de governança antecipatória;
- Criar estratégias de comunicação pública e investigação sobre comunicação;
- Desenvolver uma coordenação global em infraestruturas para resiliência e preparação sustentada.
Muita coisa né? Ainda segundo o documento, a NASA deve ser a responsável por financiar toda a estrutura para que os itens acima sejam desenvolvidos corretamente pelas nações. Por fim, o tal gruia de sobrevivência a ETs termina afirmando que “Ao investir em infraestrutura de longo prazo, pesquisa interdisciplinar e colaborações globais, a Astrobiologia da NASA pode avançar significativamente na preparação, posicionando-se como líder em prontidão pós-detecção e resposta estratégica.”
Será que algum dia estaremos prontos para receber a visita de ETs?
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