Rumor de que Hitler teria um micropênis tem fundamento, afirma novo documentário

Curiosidades

A fim de começar a semana com uma fofoquinha boa? Então prepara o cafezinho com bolo e senta aqui, porque esse é o tipo de história que mistura História, Ciência e meme contemporâneo. Isso porque, segundo dados do documentário Hitler’s DNA: Blueprint of a Dictator, pesquisadores dizem ter achado evidências genéticas que sugerem que Adolf Hitler poderia ter tido síndrome de Kallmann, algo que, entre outras coisas, pode levar a testículos não desenvolvidos e, ainda, a ter um micropênis.

Sim, tudo o que muita gente já leu em fóruns da internet, notícias de origem duvidosa e nas piadas do grupo do zap sobre Hitler ter um micropênis pode ter sido verdade. E agora, tem “ciência” (ou ao menos genética forense) para colocar lenha nessa fogueira.

Hitler e seu micropênis: o que diz a genética

O documentário da Channel 4, um canal de TV britânico, foi lançado no último dia 15 d novembro. A produção parte de uma amostra de sangue encontrada num pedaço de tecido que estaria no sofá onde Hitler se suicidou em 1945. Pesquisadores acadêmicos sérios, liderados pela geneticista Turi King, compararam esse DNA antigo com o de um parente masculino vivo de Hitler. Em seguida, eles descobriram uma correspondência no cromossomo Y, e, com base nisso, se debruçaram sobre a pesquisa genética da figura histórica.

A partir dessa descoberta inicial, os cientistas viram sinais da Síndrome de Kallmann, uma condição rara que pode afetar o desenvolvimento sexual. Entre os sintomas possíveis, estão baixos níveis de testosterona e testículo não descido — ou seja, quando um dos testículos se desenvolve de forma anormal. Além disso, segundo os pesquisadores, em alguns casos, há uma grande probabilidade de desenvolver um micropênis.

Hitler micropênis

Chance de micropênis?

Por se tratar de uma pesquisa histórica séria, os cientistas são cautelosos ao afirmar categoricamente que Hitler tinha um micropênis. Assim,  eles afirmam que existe uma “probabilidade de 1 em 10” para essa hipótese de micropênis, com base nas mutações genéticas que encontraram.

Ou seja: eles não pegaram os restos mortais do ditador nazista para “medir com uma régua”. Entretanto, eles afirmam que sim, “a genética sugere que não estava tudo bonitinho lá embaixo”. Inclusive, essa condição de Kallmann já era uma suspeita antiga e bate com relatos de documentos médicos de 1923, que apontam para um testículo não descendido.

Além do micropênis: o DNA de Hitler ainda conta outras histórias

Claro que com um material tão importante, a pesquisa não focaria somente no que acontecia “entre as pernas” de Hitler — apesar de que só isso já renderia muita polêmica na internet. No documentário, eles também apontam predisposições genéticas para autismo, esquizofrenia, comportamento antissocial e transtorno bipolar. Mas, e isso é importante, os cientistas reforçam: genética não é destino.

Não dá para dizer que essas condições levaram o ditador a comer as atrocidades. Ou seja, são apenas indícios de como o corpo dele funcionava. No entanto, em hipótese alguma podem ser utilizadas como desculpas nem absolvições para os crimes por ele cometidos.

Vamos combinar: existe algo de muito irônico e engraçado em imaginar que um dos maiores tiranos da história podia ter inseguranças tão “pessoais” quanto muitos de nós já rimos na internet. Afinal, quem nunca fez piada sobre alguém que tem carro grande ou complexo de superioridade apenas para “compensar o pinto pequeno”?

Fotos: Reprodução

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