Tudo começou na semana passada quando Jane Birkin – atriz e cantora britânica, ícone de estilo – pediu que a Hermès retirasse seu sobrenome de uma das bolsas da grife. A tal bolsa é confeccionada com pele de crocodilo, o que teria chateado a atriz, que a motivou a escrever um comunicado, fazendo o pedido. Veja-o: “Alertada sobre as práticas cruéis realizadas com crocodilos durante a sua matança pra produção das bolsas Hermès que carregam meu nome, pedi pro grupo Hermès pra renomear a Birkin até que práticas melhores respondendo a normas internacionais sejam implementadas na sua produção”. A nota foi divulgada pelo Peta, organização sem fins lucrativos que defende os direitos dos animais.
Sem dúvida, Birkin pôs a marca francesa em uma saia justa. Se o nome da bolsa for retirado conforme foi solicitado, a grife estaria confirmando o uso de pele de crocodilo, o que atrairia mais olhares tortos; no entanto, se escolher por não se manifestar e continuar usando o sobrenome da atriz, o caso continuará dando o que falar. Que situação, hein? Bem “se correr, o bicho pega, se ficar, o bicho come!”. Claro que a Hermès também poderia parar de usar pele (se for mesmo assim), mas isso pediria um replanejamento na produção…
Sem perca de tempo, a maison se pronunciou, afirmando que a fazenda que aparece no vídeo divulgado pela ONG (e que teria motivado a reação de Jane Birkin) não é deles, é terceirizada e que é visitada regularmente (assim como os outros parceiros terceirizados), para se ter certeza de que os padrões estão sendo cumpridos. A marca tampouco admitiu usar pele de crocodilos nas bolsas Birkin, falando que o material usado nas bolsas é outro. Como se não fosse pouco, o Peta comprou na última sexta-feira (31) uma ação da Hermès… Para quê? Segundo eles, o propósito é estar mais por dentro da grife a fim de poder saber mais detalhes sobre sua produção e também pressioná-la sobre o mesmo processo…
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Fotos: Reprodução