Jogos paralimpícos Rio 2016 terão seis atletas cearenses

Acontece|Ceará|Esportes

Daqui a 14 dias os brasileiros irão vibrar e se emocionar com a disputa de 23 modalidades Paralímpicas. No dia sete de setembro, terá início a Paralimpíada do Rio 2016. Entre os atletas candidatos a ídolos que estarão na busca por medalhas, seis são representantes do Ceará: Fah Fonseca (maratona), David Freitas (tênis de mesa), Elaine Cristina e Paula Kokler (basquete em cadeira de rodas), Maciel Souza (bocha) e Edênia Garcia (natação).

Dos seis atletas que estarão na capital fluminense buscando um lugar no pódio, quatro são naturais do Ceará e duas adotadas pelo paradesporto cearense. Todos eles foram anunciados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) entre os 278 atletas. Esta será a maior delegação que o País já teve em uma edição dos Jogos.

Saiba mais sobre nossos representantes

O primeiro cearense a garantir vaga nos Jogos Paralímpicos, com cerca de um ano de antecedência, é o mesatenista David Freitas, também conhecido com David Brasilino. O atleta conquistou a medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos, em Toronto, no Canadá.

O basquete em cadeira de rodas será representado por duas atletas que não nasceram no Ceará, mas representam o Estado: Andreia Cristina, natural de Belém, mas radicada em Fortaleza, e Paola Kloker, paulista ligada à Associação Desportiva dos Deficientes do Estado do Ceará (Addece). A seleção brasileira não é favorita, mas lutará para conseguir um bronze.

Na bocha, a BC2, teremos Maciel Souza Santos. O atleta natural de Crateús, mas que treina em São Paulo, é atual campeão de sua categoria e se mostra bem otimista na corrida por um novo ouro.

Jogos Paralímpicos 2

Quem também chega com muito favoritismo nos Jogos Paralímpicos é a nadadora Edênia Garcia, que estará em sua 3ª paralimpíada. Da cidade do Crato, mas criada em Natal, ela parte para buscar o ouro inédito. Até agora, a nadadora, que também treina em São Paulo, possui duas medalhas de prata e uma de bronze.

Maria de Fátima Fonseca Chaves, a Fah Fonseca, estreia em Paralimpíadas com a possibilidade de beliscar uma medalha na Maratona T54 (para cadeirantes). Com títulos e pódios em competições espalhadas pelo Brasil e pelo Mundo, ela pode surpreender no Rio de Janeiro, neste mês de setembro.

Apesar da pouca visibilidade, o esporte paralímpico no Brasil acumula resultados expressivos. Com um sétimo lugar no quadro de medalhas da Paralimpíada de Londres em 2012 e um primeiro disparado no Parapan-Americano deste ano, o país é considerado referência mundial nas modalidades para atletas com deficiência.

Agora é torcer por nossos atletas durante os Jogos Paralímpicos!

 

 

 

 

Fotos: Reprodução. 

Inscreva-se na nossa newsletter