Agora médicos de todo o Brasil podem contar com o auxilio de um conjunto de regras para ajudar no tratamento de pacientes com queimaduras. O documento foi elaborado pela Câmara Técnica de Queimaduras do Conselho Federal de Medicina (CFM), que visa ajudar no atendimento, principalmente em lugares distantes de um hospital ou em redes públicas. Nesse casos, o atendimento de emergência é importantíssimo para uma boa recuperação!
O documento já foi encaminhado ao Ministério da Saúde para que seja incorporado às diretrizes de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). O Protocolo de Tratamento de Emergência das Queimaduras tem o importante objetivo de reduzir os riscos e as sequelas causadas por esse tipo de ferimento, buscando oferecer um atendimento adequado ao paciente!
De acordo com o Conselho Federal de Medicina, o documento apresenta todos os passos no cuidado com a vítima de queimaduras, principalmente no atendimento de urgência e emergência! . “Em postos de saúde do interior, não há possibilidade de haver um tratamento específico para queimados e o manual permite que qualquer acidentado receba um primeiro atendimento de qualidade para que possa ser removido posteriormente, caso seja necessário, com condições de se recuperar depois.”
“Há situações em que o local precisa ser lavado para evitar que a queimadura se aprofunde. Outros precisam de atenção especial nas vias aéreas, outros precisam ter atenção com o tórax. Se a pessoa não for atendida logo e adequadamente, pode ter lesões internas sérias. Então, o primeiro atendimento deve ser feito para garantir as funções vitais. De acordo com a profundidade, deve-se iniciar um procedimento diferente.”, disse o coordenador da câmara técnica do CFM, Antônio Gonçalves Pinheiro.
Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 1996 e 2008, 13.735 pessoas morreram por causa de queimaduras. Os dados mostram ainda que a maioria dos acidentes ocorre na cozinha, com crianças até 12 anos (33%), e que o principal agente das queimaduras são os líquidos super aquecidos, que aparecem em 37% dos casos. Por isso é tão importante documentos como esses, para ajudar na eficácia desses tratamentos! Uma ótima iniciativa! Porém, é essencial lembrar que a prevenção está em primeiro lugar.
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