O Programa de Investimentos em Logística (PIL) do Governo Federal incluiu em junho deste ano o Aeroporto Internacional Pinto Martins em seu pacote de concessões em infraestrutura, que previu investimentos de R$198,4 bilhões. O terminal aeroportuário situado em Fortaleza é um dos quatro que serão concedidos à iniciativa privada. Também serão leiloados os aeroportos de Porto Alegre, Salvador e Florianópolis.
A administração do aeroporto de Fortaleza será entregue à empresa privada que vencer o leilão previsto para ocorrer em junho de 2016. O investimento anunciado para o Aeroporto Pinto Martins é de R$1,8 bilhão, para ampliação do pátio e do terminal de passageiros.
A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que o PIL terá efeitos ao longo da cadeia produtiva brasileira. Embora “alguns de seus resultados demandem algum tempo de maturação”, o que, segundo a presidente, é natural.
No Ceará, a concessão do Pinto Martins era uma demanda não só do governo do Estado. Tudo foi acompanhado com o máximo interesse também pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Beto Studart, pelo diretor geral do Senai, Paulo Andrade Holanda, e pelo presidente eleito do Sindicato da Indústria Metalmecânica, Sampaio Filho.
De acordo com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, “há uma grande demanda por investimentos no Brasil. E, se há demanda, haverá investimentos”. O ministro ainda afirmou que o BNDES deverá continuar sendo o principal agente patrocinador dos investimentos de longo prazo, mas os bancos privados e o mercado de capital devem ter uma participação maior na ampliação da infraestrutura daqui para frente.
O aeroporto de Fortaleza é o terceiro mais movimentado do Nordeste e o 12º no ranking nacional. Em 2014, 6,5 milhões de passageiros passaram por este terminal aeroportuário. Essa talvez seja uma vantagem que o estado do Ceará leva na disputa pelo hub da Tam, travada com as capitais de Pernambuco e do Rio Grande do Norte.
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