O uso de remédios caseiros vem desde as tribos primitivas, quando as mulheres extraiam os princípios ativos das plantas para o uso no tratamento das doenças. Atualmente se configurando como uma escolha mais natural e menos lesiva à saúde, especialmente se comparada aos malefícios decorrentes do uso indiscriminado de medicamentos alopáticos, a fitoterapia está ganhando cada vez mais espaço e adeptos quando o assunto é saúde.
E em Sobral não é diferente. De acordo com a Secretaria de Saúde do município, por meio da equipe do Projeto Farmácia Viva são distribuídos mensalmente mais de 500 medicamentos fitoterápicos para os sobralenses. Dentre eles estão xarope de cumaru, utilizado como expectorante, sabonete antisséptico de alecrim e pimenta e creme anti reumático, usado por pacientes do Centro de Reabilitação portadores de reumatismo.
O Projeto, que também contribuí para a preservação do meio-ambiente, ajuda a manter viva a cultura de utilizar as plantas pra fins medicinais. Como resultado, a população sobralense tem disponível medicamentos fitoterápicos, sem efeitos colaterais e de fácil acesso.
A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) reconhece como medicamentos fitoterápicos aqueles que são obtidos a partir de derivados vegetais e que os riscos, os mecanismos de ação e onde agem no nosso corpo são conhecidos. Hoje em dia grande parte desses fitoterápicos são adquiridos em farmácia e lojas de produtos naturais, onde podemos perceber a diferença de um produto convencional de um natural, sendo ambos eficientes, mas os convencionais produzem maiores efeitos colaterais.
É comum que as pessoas pensem que por ser um produto natural os medicamentos fitoterápicos não causem problemas à saúde. Entretanto, sabe-se que os eles, assim como qualquer outro medicamento, podem ocasionar problemas que desencadeiem até mesmo em morte se não forem usados corretamente e em doses certas.
Portanto, é importante ressaltar que mesmo sendo um método barato e de fácil acesso, deve-se salientar-se dos riscos e efeitos, por isso não se deve fazer uso de ervas sem conhecimento de suas propriedades terapêuticas.
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