Muitos estudantes se dedicaram para conseguir a tão sonhada vaga em uma instituição de ensino superior pública. Infelizmente, nem todos conseguiram, mas há alternativas oferecidas pelo governo para auxiliar a cursar uma universidade particular. A mais conhecida delas é o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que foi alvo de uma polêmica devido à crise política de 2016.
Muitos estudantes ficaram com medo de perder seu benefício e também, acreditou-se que o programa poderia ser suspenso agora em 2017. Entretanto, o Ministério da Educação (MEC) fez um anúncio com uma ótima notícia: não apenas o programa será mantido como 2017 trará 150 mil novas vagas no Fies.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, reafirmou na última segunda-feira (06) a manutenção do Fies. Somente para o primeiro semestre deste ano, serão ofertadas 150 mil novas vagas no Fies. “O propósito primeiro é garantir o atendimento dos jovens que demandam o Fies, assegurando a sustentabilidade do sistema”, disse o ministro, durante coletiva de imprensa realizada na sede do Ministério da Educação.
As inscrições para os interessados em obter o benefício começaram ao meio-dia da terça-feira(7), e seguem até as 23h59 do próximo dia dez de fevereiro. Podem concorrer os estudantes que tenham participado de alguma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e obtido nota mínima de 450 pontos. Além disso, não podem ter zerado a redação. Outro requisito é comprovar renda familiar bruta de até três salários mínimos.
Entretanto, o teto global do financiamento passará por uma redução, sendo estabelecido o valor de R$ 30 mil por semestre. “O que nós estamos fazendo é assegurando o direito dos estudantes, que terão seus financiamentos garantidos até a conclusão dos seus cursos, e que aqueles que tinham a expectativa de acessar o Fies neste primeiro semestre de 2017 não sejam prejudicados”, destacou o ministro.
Para o segundo semestre, Mendonça Filho anunciou outras mudanças no programa. “A reestruturação do Fies levará em consideração o que é aportado pelo Tesouro Nacional e as condições de sustentabilidade em termos de médio e longo prazo”, disse. As novas regras deverão ser anunciadas até o final de março.
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