A cada dia que passa, estamos sempre reforçando o quanto é importante dar apoio a comunidade LGBTQIA+ e deixar de lado todo e qualquer tipo de preconceito. E no caso das pessoas trans, isso é ainda mais importante, principalmente quando falamos de crianças transgênero. Isso porque tem muito adulto que insiste em dizer que isso é bobagem, que é apenas uma fase, causando muitos traumas nos pequenos. Então, quando uma menina trans não apenas recebe apoio da família como ainda ganha um papel na Netflix, a celebração é dupla!
Kai Shappley tem nove aninhos e já bem cedo está tendo que lidar com o sucesso. Isso porque a jovem faz parte do elenco convidado da série O Clube Das Babás. No quarto episódio da primeira temporada, ela interpreta uma menina trans que conta com o apoio de sua babá, Mary Anne, ao se defender de um médico que se nega a reconhecer sua orientação sexual.
E a história da menina trans sai da ficção e vai para a vida real
O papel de Kai na série é bem emocionante, e fica ainda mais quando sabemos que a própria Kai passou por situação semelhante. Isso porque ela mesma teve que aprender a lidar com preconceito mesmo com tão pouca idade. Kai também é uma menina trans e conta que ficou muito feliz com o convite para representar uma personagem como ela na Netflix. “Ser escalada fez com que eu me sentisse especial. Eu não teria chegado aonde cheguei se não fosse pelas mulheres trans que estão fazendo protestos desde antes mesmo de eu nascer”.
Kai e sua mãe, Kim Shappley, lutam diariamente para combater o preconceito. Segundo sua mãe, desde os três anos Kai verbalizava que se sentia e que era uma menina. Ela até relutou um tempo contra isso, mas depois entendeu que o melhor a fazer era abraçar e apoiar o sentimento de sua filha.
A menina passou por uma de suas primeiras crises ao começar a frequentar o ensino fundamental. Na escola, sua mãe lutou pelo direito da filha de usar o banheiro feminino e ser tratada pelo seu nome social, mas infelizmente não conseguiu resolver a situação como queria.
Tão novinha, mas tão inspiradora, hein?
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