Métodos Anticoncepcionais – Conheça todas as opções disponíveis e escolha a ideal para você!

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Está querendo mudar o método anticoncepcional ou conhecer as várias possibilidades existentes no mercado? Bom, para começar, é preciso estar consciente de que a escolha deve ser feita sob orientação médica, depois de uma boa conversa e análise das suas condições de saúde, necessidades e preferência.

Logo abaixo segue uma lista da equipe do Hype com nove métodos anticoncepcionais, ao surgir qualquer dúvida, consulte o seu ginecologista para que ele possa esclarecer as suas questões. Vamos lá conferir? É só descer mais um pouco.

1.Pílula anticoncepcional

Grande parte das mulheres optam pela pílula anticoncepcional, em que possui diferentes composições e dosagens, sendo adaptada a saúde de cada mulher. Depois de receber as orientações necessárias de um ginecologista, você irá ingerir uma pílula diariamente, sempre no mesmo horário, ao longo de 21 dias. Durante essa semana de intervalo, entre uma cartela e outra, é o período em que a sua menstruação vai chegar.

2.Anel vaginal

O anel vaginal é feito de etilenovinilacetato, ou seja, um tipo de silicone que combina dois tipos de hormônios e vão sendo liberados pouco a pouco na corrente sanguínea, inibindo a ovulação. Normalmente são três semanas de uso e uma de pausa, assim como a pílula anticoncepcional. Para colocá-lo, é preciso conhecer bem o seu corpo, pois você deve inseri-lo na vagina, empurrando com o dedo mesmo, como se fosse um absorvente interno. Após instalado, ele não interfere nas relações sexuais e tem pouco nível de efeitos colaterais.

3.Injeção de anticoncepcional mensal ou trimestral

A injeção anticoncepcional trabalha do mesmo modo que a pílula anticoncepcional, porém, é ainda mais eficiente. A injeção anticoncepcional mensal é uma dose única de injeção, vale por 21 dias e deve ser aplicada novamente com a chegada da menstruação. Enquanto a injeção anticoncepcional trimestral é recomendada para mulheres com problemas cardiovasculares, pois não possui estrogênio. Porém pode resultar em ganho de peso e complicação para engravidar mesmo após parar o tratamento. Pode levar mais ou menos nove meses para a fertilidade voltar ao normal.

4.Adesivo transdérmico

Os adesivos tem um tamanho de 4,5 cm por 4,5 cm e devem ser colocados no abdômen, coxa, nádegas ou costas semanalmente, por 21 dias. Assim as doses de estrogênio e progestagênio são liberadas gradativamente. Esse método é eficaz e de fácil uso, porém, algumas mulheres não se sentem confiáveis por medo dele se desprender do corpo.

5.DIU e SIU

Mais conhecidos como dispositivos de “barreira”, pois são inseridos dentro da vagina para que os espermatozoides não cheguem até o óvulo. A diferença entre os dois é que o DIU, Dispositivo Intra-uterino, é de cobre, substância espermicida, tem duração, em média, de 10 anos e causa uma pequena inflamação no endométrio, dificultando a instalação do óvulo no local, caso seja fecundado. A segunda opção é o SIU, Sistema Intra-uterino, em que libera hormônio progestagênico, atrapalhando o crescimento do endométrio e não possui estrogênio. Além disso, oferece bons resultados para quem sofre com endometriose, reduzindo o fluxo menstrual e com duração, em média, de cinco anos.

6.Diafragma

O diafragma é um anel ajustável, bem parecido com a camisinha feminina, é coberto por uma fina membrada de borracha e colocado na cavidade da vagina entre 15 e 30 minutos antes da relação sexual. Funciona como uma espécie de tampa protetora do colo do útero e impede a passagem dos espermatozoides, sendo um espermicida. Por fim, deve ser retirado após seis ou oito horas depois.

7.Implante subdérmico

As vantagens do implante subdérmico é que possui duração de três anos, contém apenas progesterona, reduzindo os riscos de tromboses, fluxo menstrual, sintomas da TPM (Tensão Pré Menstrual) e as cólicas menstruais. É colocado por um médico ginecologista sob a pele da paciente. As desvantagens desse método é a dificuldade para engravidar mesmo após parar o processo e tem um custo mais alto do que os outros para a aplicação.

8.Camisinha

A camisinha existe nas versões masculina e feminina, as duas previnem doenças sexualmente transmissíveis. Para colocar a feminina, basta fazer o mesmo processo do diafragma e retirar após a relação. Vale ressaltar que se a camisinha masculina é o único método anticoncepcional do casal, nada de pôr após já ter começado a penetração. Pois o índice de falha é de duas gestações a cada 100 mulheres por ano e quando não usada da forma correta, esse número sobe para 16.

9.Minipílula

As minipílulas possuem menor quantidade de hormônios, sendo indicadas para mulheres intolerantes ao estrogênio, ou seja, com maiores riscos de tromboses, problemas cardiovasculares, fumantes há mais de 35 anos e mamães que estão amamentando. O seu uso é como o da pílula anticoncepcional, um comprimido por dia, durante 28 dias da cartela. A única diferença é que o intervalo entre uma cartela e outra não acontece e a menstruação desce seguindo o seu ciclo normal, de 21 a 35 dias.

Por fim, a última informação da equipe Hype para você, é que nenhum método de prevenção é 100% efetivo. Portanto, nada de deixar a camisinha de lado, principalmente pela importância ao combate das DSTs, doenças sexualmente transmissíveis, combinado?

Fotos: Reprodução

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