Miles Davis – ousadia e sucesso no Jazz!

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Gosta de música? Então, o No Pátio traz para você a história de Miles Davis – uns dos músicos de Jazz mais influentes do século XX. Amava tudo o que era belo na música, artes, moda e nas mulheres; assim era o grande artista que esteve na vanguarda de praticamente todos os movimentos do Jazz. Não tem como perder!

Miles Davis viveu em St. Louis até o final da adolescência. Nascido em uma família relativamente rica, teve o primeiro contato com a música aos 13 anos, por incentivo do pai que o presenteou com um trompete e algumas aulas com Elwood Buchanan – um conhecido trompetista local. O artista, depois de uns anos, revelou que o pai escolheu o instrumento para irritar a esposa – mãe de Davis e excelente pianista de blues – que odiava o som que o trompete emitia.

Buchanan fez questão de ensinar ao aluno a necessidade e a importância de tocar o trompete sem o vibrato, o que fez com que o grande nome do Jazz levasse um timbre limpo por toda a trajetória na música. Aos 19 anos, deixou St. Luis e foi morar em Nova York. Davis foi uma surpresa para os músicos mais experientes! Isso porque o artista não se contentava em focar em apenas um ponto. A cada cinco anos, em média, ele mudava radicalmente seu estilo musical. Ia de Jazz cool e modal Jazz a orchestral Jazz. E as ousadias musicais bem sucedidas não param por aí! Miles Davis foi o primeiro músico de Jazz a fazer uso de instrumentos eletrônicos. Ele tocava hits de Prince, Michael Jackson e Cyndi Lauper. Já deu para perceber que a capacidade de renovar a própria arte era imensa!

Explorar todas as possibilidades da música ao máximo era uma das coisas que Miles mais sabia fazer. Talento e ousadia caminhavam lado a lado! Essa ousadia não era restrita apenas ao campo musical. As roupas também eram diferenes e foram uns dos marcos na carreira de Miles. Os blazers GG eram o sucesso e a opção preferida do músico nos anos 1940. Já na década de 1950, os ternos italianos super bem cortados e feitos sob medida ou as calças de couro eram as marcas registradas do grande nome do Jazz. Versace, Yamamoto e Koshin Saton viraram sensação para Davis nos anos 1980.

Romances com beldades e famosas marcaram a vida de Davis. Entre elas, Jeanne Moreau, atriz de origem francesa e a primeira atriz não americana a aparecer na capa do TIME, e Cicely Tyson, segunda atriz de origem africana a ser indicada ao Oscar, na categoria de melhor atriz principal. Ficou super conhecida por participar na minissérie Roots, em 1977. Foi casada com Davis de 1981 à 1988.

Ao lado de Jeanne Moreau

 

Em conversa com Cicely Tyson

Artista multifacetado, Davis foi sucesso também nas ilustrações – algumas que foram parar, inclusive, em capas de seus álbuns, como Star People (1982) e Amandla (1989) – o trabalho foi tão positivo que até mesmo gerou exposições em Nova York. Os dons de Miles Davis foram revelados também no cinema ao compor a trilha sonora de “Ascensor para o Cadafalso”, de 1958.

Uma das marcas mais fortes de Miles Davis era o modo como tocava o instrumento: não era sorridente nem interagia com o público. Como se no ambiente não existisse nada nem ninguém além dele e do trompete. Miles Davis, que foi sem dúvida, um dos nomes mais bem sucedidos da história do Jazz e um dos artistas mais inovadores, faleceu em 1991, em Santa Mônica, em decorrência de uma pneumonia. Mas, para aliviar a saudade, ficaram as grandes e inesquecíveis obras. Uma grande contribuição para o Jazz.

 

Fotos: Reprodução

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