Mesmo sendo uma forma extremamente segura contra doenças sexualmente transmissíveis, a camisinha feminina ainda é pouco usada e não muito aceita pelas mulheres. Isso acontece, muitas vezes, por falta de informação correta sobre o assunto.
No início desse mês, o SUS – Sistema Único de Saúde – começou a distribuir o preservativo feminino e a previsão é de que, até o final desse ano, mais de 20 milhões da unidades da camisinha feminina seja entregue a população.
Mas, não adianta ter acesso ao preservativo feminino sem ter as devidas orientações sobre o uso correto. Sendo assim, o No Pátio esclarece alguns mitos e verdades sobre essa outra forma de assegurar a saúde e prevenir-se de doenças sexualmente transmissíveis.
A colocação do preservativo é complicada.
Mito. Super simples, o uso da camisinha lembra muito o ato de colocar um absorvente interno ou o diafragma. Fique sentada ou deitada – escolha a posição que você achar melhor e mais prática – levante as pernas e introduza a camisinha até o fundo da vagina.
A camisinha feminina previne as doenças sexualmente transmissíveis.
Verdade. A camisinha feminina é tão eficiente na proteção contra doenças sexualmente transmissíveis como a camisinha masculina. O uso desse preservativo evita o contagio com muitas doenças com a hepatite B, a Sífilis e o HIV. Além de oferece maior proteção no caso do HPV e da herpes, já que protege uma área maior de contato genital, como os grandes lábios.
A proteção contra a gravidez é de 100%.
Mito. Assim como acontece em muitos outros métodos contraceptivos, a taxa de segurança não atinge 100% de eficácia. Mesmo sendo uma possibilidade muito pequena, ela ainda existe e é bom não confiar apenas na camisinha. Para ficar completamente tranquila, converse com a sua médica sobre a possibilidade de fazer uso também de contraceptivos orais.
A perda de sensibilidade é menor do que com os preservativos masculinos.
Verdade. O fato acontece porque a camisinha feminina não adere tanto ao órgão genital, como acontece com a camisinha masculina.
A camisinha não é reaproveitável.
Verdade. A camisinha feminina pode ser introduzida no canal vaginal até oito horas antes do ato sexual e retirada apenas depois do sexo, quando a mulher fica de pé. Mas, mesmo assim ela não é reaproveitada de forma alguma. Deve ser usada em uma única relação.
O uso do preservativo feminino não pode ser associado ao do masculino.
Verdade. Associar o uso da camisinha feminina com a masculina não é uma boa opção, pois o contato e o atrito entre as duas pode ocasionar no rompimento e na falta de segurança durante o ato sexual.
A mulher não pode usar a camisinha sem recomendação médica.
Mito. As camisinhas femininas são vendidas normalmente nas farmácias e qualquer pessoa pode comprar, sem receita médica. Basta ler as instruções na embalagem para entender melhor como deve ser usada.
A camisinha feminina dá mais autonomia à mulher.
Verdade. Agora a mulher não é mais “refém” do parceiro e nem precisa esperar que ele decida se vai ou não faz uso do preservativo.
Fique de olho da sua saúde e faça sexo seguro sempre!
Foto: Reprodução