Mostra Retroexpectativa no Cinema do Dragão

Cinema|Cultura

A tradicional Mostra Retrospectiva/ Expectativa do Cinema do Dragão chega rebatizada à quarta edição. Unindo numa só palavra os dois conceitos básicos da seleção especial de filmes, de 11 a 24 de janeiro, a mostra exibirá nas duas salas do cinema 63 filmes divididos nas faixas Retrospectiva, Expectativa, Clássicos e a de cinema brasileiro. A Mostra Retroexpectativa 2017/2018 faz parte do ciclo programático Férias no Dragão – O melhor verão da sua vida, realizado pelo Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult) e do Instituto Dragão do Mar, e com o apoio da Prefeitura Municipal de Fortaleza.

Entre os destaques desta faixa, estão os filmes “O animal cordial”, de Gabriela Amaral Almeida, e “Baronesa”, de Juliana Antunes. A faixa Retrospectiva traz títulos como “Blade Runner 2049”, “Corra!”, “O estranho que nós amamos”, “Bom comportamento”, “Com amor, Van Gogh”, “Fragmentado” e “Mãe!”. Já a faixa Expectativa revela filmes que devem marcar a produção cinematográfica no ano que vem, como “Western”, “Zama”, “O dia depois”, “Os iniciados” e “Antes que tudo desapareça”. A faixa Clássicos apresenta cópias restauradas de “A primeira noite de um homem”, “Acossado” e “Stromboli”, entre outros. A Retroexpectativa 2017/2018 seguirá também cumprindo o papel de formação de plateia a partir da realização de debates com realizadores do Ceará e de outros estados, na faixaConversa de Cinema. “É uma chance única de descobrir e discutir uma leva importante da filmografia brasileira recente”, afirma o programador do Cinema do Dragão, Pedro Azevedo.

“Programar a Mostra Retroexpectativa é colocar-se diante do ano que passou e revê-lo através das imagens e dos filmes. É quando podemos re-exibir títulos que marcaram o Cinema do Dragão, mas também fazer descobertas, propor novas experiências, utilizar a sala de cinema como espaço de deslocamento, discussão e debate”, define Pedro Azevedo. Ele destaca ainda que, para esta edição, a mostra tenta traduzir um “sentimento comum” ao cinema brasileiro, na faixa Estado de Emergência. “Trata-se de um recorte pequeno de nove longas-metragens que dão várias pistas sobre a experiência que foi viver no Brasil em 2017. A seleção traz filmes bastante distintos entre si que, como num jogo de baralho, conferem ao espectador a autonomia de propor combinações, diálogos possíveis”, explica.

Fotos: Reprodução

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