Música de Todo o Mundo: Calle 13

Uma mistura de rap, hip hop, roque e um toque de música pop, reggaetón e ironia. Assim é a banda que a gente traz para você no nosso Música de Todo o Mundo dessa semana. Você conhece o Calle 13?

Calle 13 é uma banda de Porto Rico, encabeçada pelos irmãos de criação René Pérez e Eduardo Martínez. Juntos, eles começaram a fazer músicas com uma pegada diferente, e com letras absurdamente trabalhadas e sempre com alguma mensagem de protesto ou ensinamento a passar. Vem conhecer um pouco mais desse pessoal aqui com a gente!

Se formos analisar toda a obra do Calle 13, eles misturam rap, rock, ska, merengue, bossa nova, música balcânica, reggaetón alternativo, folclore latinoamericano, cumbia colombiana, cumbia villera, candombe, salsa, afrobeat, electrónica e mais. Ou seja, é algo que é muito bom de ouvir! Para vocês terem uma noção de leve do que é essa mistura de ritmos com letras de protesto, confiram El Aguante, do mais recente disco do grupo, Multiviral:

Com versos que dizem “Nascemos para aguentar o que o corpo sustenta/aguentamos o que veio e aguentamos o que virá/aguentamos que tenhamos os segundos contados/nosso corpo aguenta até quinze minutos enforcado” já dá para ter uma ideia de que lá vem porrada ao resto de toda a letra, não é mesmo?

Nem sempre o conteúdo das canções foram de cunho social, mas desde 2009, o grupo tem se voltado para as músicas de protesto e alerta para as mazelas da sociedade. As principais influências do Calle 13 é toda a cultura latinoamericana. Não é à toa que eles têm uma música chamada “Latinoamérica”, que mostra vários países da América Latina e conta com a presença de várias participações especiais, dentre elas, nossa brasileiríssima Maria Rita. Precisa nem dizer que a letra é algo lindo que diz coisas como “Você não pode comprar as nuvens/Você não pode comprar cores/Você não pode comprar minha felicidade/Você não pode comprar a minha dor”.

Hoje, eles cantam com a meia-irmã de ambos, Lleana Joglar, que faz os vocais femininos em algumas canções. Além do Calle 13, os integrantes também desenvolvem projetos sociais e shows beneficentes. Isso sem contar nos inúmeros projetos humanitários que eles apoiam. Ou seja, um grupo de ritmo envolvente, que ainda tenta conscientizar. Bom demais, não acham?