Os Estados Unidos começam a criar medidas mais duras para conter o número de atentados por arma de fogo no país. O estado de Nova York aprovou o que é atualmente uma das leis mais rígidas para regular a posse de armas de fogo e munição nos Estados Unidos e é o primeiro estado a restringir tal acesso desde o ataque na escola de Newtown, em Connecticut, quando um atirador matou 26 pessoas, a maioria crianças.
A legislação limita o acesso a rifles de ataque e introduz checagens mais severas para evitar que pessoas com problemas mentais adquiram armamentos. Ao sancionar a lei, o governador do estado, Andrew Cuomo, disse que o “bom-senso pode vencer”.
Hoje (16), o presidente estadunidense, Barack Obama, vai apresentar um pacote com 19 medidas para endurecer o controle de armas no país. O presidente deixou claro que “pretende ter uma abordagem abrangente”, disse Jay Carney, secretário de imprensa da Casa Branca. Carney disse que as propostas foram destinadas, em termos gerais, no que ele chamou de “o flagelo da violência armada no país”.
Em 2011, segundo dados do Federal Bureau of Investigation, 6.220 pessoas foram mortas por armas de fogo e 323 por fuzis. Porém, há grupos que defendem medidas mais bruscas não só para os fuzilamentos em massa, mas para os assassinatos que acontecem diariamente no país.
“Toda morte é uma tragédia, seja em um tiroteio em massa que horroriza a nossa nação inteira, ou um dos 32 assassinatos de armas ou 90 mortes por arma de nossas comunidades e casas todos os dias”, disse a presidente de um grupo que previne a violência armada nos EUA.
Crianças de várias partes dos Estados Unidos devem participar do evento com Obama.
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