O novo cinema brasileiro

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Para  revelar o melhor do novo cinema brasileiro, abrindo espaço a cineastas independentes, segue até o dia 13 (próxima terça-feira), o VI Festival de Jericoacoara Cinema Digital. Com entrada franca em toda a programação e reunindo em sua mostra competitiva 30 curtas-metragens de realizadores de 13 estados, a edição deste ano será marcada por uma homenagem a um dos maiores clássicos da produção nacional de todos os tempos: o filme “Terra em Transe”, de Glauber Rocha, obra que completa 50 anos.

Ao longo do evento, os filmes serão apreciados por um júri composto por nomes de destaque no audiovisual. Receberão o Troféu Pedra Furada as obras escolhidas pelo júri como as melhores em cada categoria: ficção, documentário, animação e experimental. Também receberá o troféu a melhor produção dos estados Ceará, Piauí e Maranhão, em homenagem à chamada “Rota das Emoções”, que se inicia em Jericoacoara-CE, passa pelo Delta do Parnaíba-PI e se estende até os Lençóis Maranhenses. Também ganharão troféus os vencedores dos quesitos melhor filme, direção, roteiro, fotografia, trilha original e direção de arte, além de melhor ator e atriz.

“O festival contribui para mostrar o pluralismo, essa riqueza de origens, temas e formas dos filmes, os realizadores de várias gerações que fazem o novo cinema brasileiro acontecer de um modo muito forte, pulsante. Mais do que apenas exibir os filmes, se diferencia por proporcionar que os realizadores e o público possam conviver em Jericoacoara, ao longo de uma semana, debatendo cinema e permanecendo em contato direito com o público e a comunidade”, afirma Francis Vale, diretor do festival de Cinema Digital.

Para assegurar, na prática, a democratização da participação, a produção do evento garante as despesas de transporte terrestre entre Fortaleza e Jericoacoara, alimentação e hospedagem, ao longo de todo o período, para um representante de cada um dos filmes selecionados.

Fotos: Reprodução

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