A obesidade infanto-juvenil em Fortaleza atinge 140 mil crianças e jovens entre cinco e 19 anos de idade. Os dados são da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), baseados em números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O problema atinge principalmente crianças que estão na faixa etária entre cinco e nove anos. Nesse grupo, a cada dez crianças três estão obesas.
Vários fatores contribuem para a obesidade nessa faixa etária. A falta de exercícios físicos regulares e horas de sono adequado podem se configurar como sérios agravantes. Além disso, o consumo de alimentos hipercalóricos e os maus hábitos alimentares são, também, responsáveis pela os altos índices de obesidade na cidade.
O estudo mostrou também que o aumento da obesidade entre pessoas que estão acima do peso é maior em meninos pertencentes às classes de renda mais baixas. Mas em Fortaleza a obesidade não atinge só crianças e jovens. Estudo realizado pelo sistema Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde classificou Fortaleza em segundo lugar entre as capitais brasileiras em números percentuais de adultos com excesso de peso e em primeiro lugar em termos de aumento do número de pessoas com diabetes.
Para a maioria das pessoas, até por fatores culturais, a obesidade ainda não é encarada como uma doença e como fator que pode ajudar a desenvolver outros problemas. A prevenção com uma alimentação saudável e com rotinas de exercícios físicos, esporte e lazer são o melhor remédio para não entrar nas estatísticas da obesidade na capital.
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