Não é de hoje que Fortaleza é conhecida por sua efervescência cultural. São diversos eventos – de peças de teatro a shows, mostras de filmes, exposições – que acontecem diariamente na cidade. E nada melhor do que ir a programinha cultural sem precisar gastar nada, não é mesmo? Pensando nisso, o No Pátio traz como dica para este sábado (01/10) o espetáculo solo do integrante da Dona Zefinha, Orlângelo Leal, “Autômato”.
Das brincadeiras de infância, no interior do Ceará, aos palcos da vida já se passaram 25 anos. Entre invenções e intervenções estéticas, em que a arte se torna tão plural e autêntica, Orlângelo Leal permanece com a mesma mente vibrante e criativa dos tempos de menino em Itapipoca, mostrando que o amadurecimento artístico é um processo quase que diário, entre descobertas, vivências e troca de ideias e saberes.
E como forma de celebrar e (re)lembrar esses tantos anos de carreira, este jovem artista veterano traz para o Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB), no dia primeiro de outubro, às 15 horas, o espetáculo solo “Autômato”, com entrada gratuita.
No palco, o multifacetado artista mostra, mais uma vez, a beleza e a riqueza do diálogo entre as mais diferentes manifestações artísticas. Nessa intervenção performática, que já foi apresentada no Festival de Dança do Litoral Oeste, 3º Festival de Circo do Ceará e 23º Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga, entre outros, Orlângelo Leal usa instrumentos musicais excêntricos, como o marimbau e a flauta nasal, para produzir efeitos sonoros ao vivo, combinando humor e dança numa divertida brincadeira cenomusical e irreverente.
Quem comparecer ao Centro Cultural Banco do Nordeste neste sábado poderá contemplara a performasse de um artista compulsivo, uma espécie de esquizofrênico sonoro, que executa e grava músicas em tempo real com o auxílio de um loop.
“A nostalgia conduziu o processo de montagem do trabalho, quando vasculhei meu passado, analisei o banco de dados, olhando fotos e ouvindo gravações, por exemplo. Autômatos surgiu dessa reconstituição da memória pessoal”, explica.
A inspiração para o espetáculo, como não poderia deixar de ser, está na própria trajetória de Orlângelo , no que viveu e aprendeu ao longo desses 25 anos de carreira, e na memória de uma vida quase que totalmente dedicada à arte.
O espetáculo Autômato está imperdível, não é mesmo?
Fotos: Reprodução.
