Para internautas, Novembro Azul conscientiza sobre o combate ao câncer de próstata

Acontece|Assembleia Legislativa|Atualidades

Como todos sabem, durante o mês de outubro rolou a campanha “Outubro Rosa” (que já explicamos por aqui). Agora, no mês de novembro, as coisas mudam de cor e passam a ficar azuis. Para quem não sabe, “Novembro Azul” é uma campanha super importante de combate ao câncer de próstata e conscientização da importância de exames regulares e diagnóstico precoce. Mas será que essa campanha é eficiente?

Para 52,9% dos participantes que responderam a enquete do Portal da Assembleia Legislativa – realizada entre os dias 7 e 14 de novembro, o movimento serve de alerta para a importância da prevenção da doença, que é a segunda que mais mata homens no mundo. 

Já outros 45,1% dos internautas entendem que a campanha precisa ser fortalecida para mobilizar e conscientizar o maior número de pessoas sobre a necessidade de exames regulares e 2%  não quiseram opinar.

De acordo com o deputado Ely Aguiar (PSDC), a campanha “Novembro Azul” é vital. “O diagnóstico precoce do câncer salva a vida das pessoas. Existe certo preconceito com o exame de prevenção, mas acredito que esse preconceito está caindo, porque as pessoas estão vendo que é necessário fazer o exame de prevenção”, afirma o parlamentar.

novembro-azul-2

Para Fernando Bastos, médico radioterapeuta do Instituto do Câncer do Ceará (ICC), o diagnóstico precoce do câncer é a melhor maneira de combater a doença. “Quanto mais cedo é diagnosticado o câncer, melhor é a chance de tratar a doença”, acrescenta. Segundo Fernando Bastos, o câncer de próstata é o segundo câncer mais comum em brasileiros, e a importância das campanhas como o “Novembro Azul” está em alertar e lembrar a população para fazer a prevenção e os exames de rotina. “Quanto mais campanha para lembrar a população da relevância da prevenção, melhor.”

No Brasil, estima-se que todos os anos mais de 70 mil homens desenvolvam a doença, e para confirmar o diagnóstico é preciso fazer o exame de toque. Afinal, vai ter mais chance de ficar curado e de não ter sequela o paciente que descobrir a doença bem no comecinho. Para isso, quem tem 50 anos ou mais precisa fazer exames de ano em ano.

Fotos: Reprodução. 

Inscreva-se na nossa newsletter