Muitas decisões importantes para serem tomadas num espaço curto de tempo. O Congresso Nacional voltou às atividades legislativas hoje (02), e tem uma série de demandas, ainda do ano passado, que precisão ser votadas. A partir de junho, o Parlamento já volta a paralisar suas atividades devido o pleito municipal que vai ocorrer em outubro, e os senadores e deputados passarão a dedicar mais tempo nos estados participando das campanhas de seus candidatos. Prevista para acontecer às 16h, a sessão solene de reabertura dos trabalhos do Congresso deve contar com a presença da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, com uma mensagem oficial da presidenta Dilma Rousseff pelo reinício das atividades legislativas.
O tempo reduzido para a votação de matérias polêmicas que rondam o Congresso, está fazendo com que o governo afine cada vez mais um discurso comum com a base aliada, no intuito de definir os projetos que estão em pauta para serem votados. Preocupação especial para reforma do sistema previdenciário dos servidores públicos federais, que prevê a criação da Fundação Nacional de Previdência Complementar dos Servidores Públicos Federais (Funpresp). Em regime de urgência na Câmara dos Deputados o projeto deverá ser votado em plenário até o carnaval, e ainda terá de ser analisado pelo Senado.
Outras demandas preocupam o governo e deram muito o que falar no ano passado. Entre as mais urgentes estão a Lei Geral da Copa, que pretende estabelecer uma série de regras para a realização dos jogos de 2014 e da Copa das Confederações, que ocorrerá em 2013; e a tão polêmica votação do Código Florestal, cujo texto já passou pela Câmara e pelo Senado e depende agora da última votação na Câmara para ser aprovado em definitivo. O governo ainda deve pressionar a votação que trata da distribuição dos royalties do petróleo, e a aprovação em definitivo na Câmara do novo Código de Processo Civil.
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