A cada dia que passa é possível ver mais e mais bicicletas circulando pelo trânsito de Fortaleza. Mesmo com as dificuldades devido ao tamanho da cidade e da profusão de problemas da malha viária, nada impediu que a sociedade se mobilizasse em forma de ativismo e lutar para que as bikes passem a ser respeitadas como um meio de transporte legítimo. Na verdade, a segurança de motoristas, pedestres e ciclistas nas ruas e avenidas da cidade depende muita da convivência pacífica entre todos.
Uma enquete do Portal da Assembleia Legislativa, realizada entre os dias 30 de novembro e 7 de dezembro, perguntou aos internautas se o trânsito de Fortaleza está preparado para receber o ciclista. Adivinhem quais foram as respostas!
A maioria (83,7%) respondeu que não, já que é preciso ampliar os espaços e promover campanhas de boa convivência entre condutores de veículos automotores e ciclistas. Já 11,6% dos internautas entendem que sim, porque existem as ciclofaixas, que garantem a circulação de bicicletas com segurança. Outros 4,7% não têm opinião formada sobre o assunto.
Para o deputado Carlos Matos (PSDB), para que o trânsito de Fortaleza possa receber bem os ciclistas, ainda falta um longo caminho, mas a implantação das ciclofaixas já é um bom começo. Ainda são necessárias ações que possam garantir que as bicicletas trafeguem com segurança na capital cearense. Já o deputado Carlos Felipe (PCdoB) ressaltou que Fortaleza está evoluindo para receber os ciclistas nas ruas, e lembrou que foi através da implantação das ciclofaixas que o número de adeptos desse meio de transporte aumentou.
O aumento do número de ciclistas traz uma significativa mudança não apenas para o fluxo do trânsito de Fortaleza, mas também estão diminuindo os danos que os carros provocam ao meio ambiente. Há tempos não se via tantas mudanças em avenidas tradicionais da cidade e, atualmente, através do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito de Fortaleza (Paitt), o planejamento de politicas públicas para promover melhorias na malha viária da capital estão procurando levar em conta também o transporte público e as bicicletas.
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