Perfil – Christine Lagarde, a primeira mulher a frente do FMI

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Ela é, sem dúvidas, uma das mulheres mais poderosas do mundo! Afinal de contas, assumir o comando do Fundo Monetário Internacional (FMI) não é uma objetivo fácil de ser conquistado. O No Pátio fala hoje da vida e dos feitos de Christine Lagarde, primeira mulher a comandar o FMI e que já começa com a difícil missão de controlar a crise que ameaça a estabilidade global e a zona do euro.

Christine Lagarde nasceu em Paris, em 1956. Filha de um professor de Inglês da Faculdade Rouen, Robert Lallouette, e da também professora, Nicole Lallouette. Depois de passar toda infância e adolescência em Lê Havre, na Normandia, Christine muda-se para Bethesda, em Maryland, onde ingressou no curso de licenciatura em Inglês, na Unversidade Holton Arms School. Ao voltar a França, formou-se em Direito Social pelo Institut d´Études Politiques d´Áix-em-Provence. Mestrado em Inglês e em Direito Comercial também fazem parte do currículo acadêmico da francesa.

E antes de chegar a presidência do FMI, Christine Lagarde exerceu muitos cargos políticos. Foi Ministra das Finanças, Indústria e Emprego, durante o governo do primeiro ministro François Fillon e também Ministra do Comércio Exterior no período de 2005 a 2007, no governo de Dominique de Villepin. Mesmo sem ter formação superior em economia, ela candidatou-se a direção do FMI, em 25 de Maio desse ano e foi eleita em 28 de Junho de 2011. As tarefas que estão por vir não são nada fáceis, mas a nova presidente mostra otimismo ao falar sobre elas. “Os assuntos urgentes a que temos de prestar atenção têm a ver com a dívida soberana,” disse Lagarde, na primeira conferência como líder do FMI.

A primeira mulher a assumir o comando do FMI, encontra na yoga, natação, mergulho e jardinagem momentos de descontração e um tempo reservado a si. Vegetariana há muitos anos, Christine Lagarde também não ingere álcool e mantém uma vida saudável. Mesmo com tantas atribuições profissionais, a vida pessoal não foi deixada em segundo plano. A presidente do Fundo Monetário Internacional tem dois filhos, Pierre-Henri Lagarde, nascido em 1986, e Thomas Lagarde, que nasceu em 1988. Divorciada do primeiro marido, hoje está em outro relacionamento com o empresário Xavier Giocanti de Marselha.

A mais nova presidente do FMI diz que não irá proporcionar benefícios a nenhum país ou região em especial e que tem por meta reforçar dentro da instituição o respeito a diversidade. “Sem querer parecer demasiado poética, diria que nem todos os maestros sabem tocar piano, violino ou violoncelo. E eu tentarei ser uma boa maestrina”, completou Lagarde.

Que as mulheres estão com o poder, isso já foi possível perceber há muito tempo. Desde o comando de empresas nacionais ou multinacionais ao controle de cargos de extrema responsabilidade e que exigem total entrega. Exemplos de mulheres que quebram paradigmas não faltam: Dilma Rousseff na presidência do Brasil, Cristina Kirchner na Argentina e Christine Lagarde no comando do FMI são apenas alguns exemplos dessas representantes do sexo nada frágil e que estão com a bola toda!

 

 

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