O Facebook não pára de crescer e a cada dia cada vez mais pessoas aderem a rede social. No quesito popularidade, quantos mais “amigos”você tiver por lá, melhor. Pessoas que colecionam centenas e até milhares de pessoas em suas redes sociais, podem impressionar. Mas é preciso ter cuidado com quem se adiciona ou se aceita no Facebook; principalmente se os ädicionados” fizerem parte de certos círculos, como os de colegas de trabalho. A razão para tanto cuidado, é simples: Uma recente pesquisa feita na escola de negócios da Universidade de Edimburgo, no entanto, mostra que quanto mais círculos sociais uma pessoa conecta em sua vida on-line, mais estresse causam as mídias sociais. Isso porque quanto mais grupos relacionados ao perfil no Facebook, maior o potencial de esses amigos causarem uma ofensa pública. A ansiedade a esse respeito aumenta ainda mais quando a pessoa adiciona chefes ou familiares.
E o estresse não é totalmente infundado não! Pesquisas indicam que mais da metade dos empregadores já deixou de contratar alguém por algo que foi visto nas redes sociais.
Os pesquisadores da Universidade de Edimburgo descobriram que, em média, os amigos de uma pessoa no Facebook pertencem a sete círculos sociais diferentes. O grupo mais comum é o de amigos off-line, seguido pela família ampliada, irmãos e irmãs, amigos dos amigos e colegas.
O levantamento, que ouviu 300 pessoas, detectou ainda que apenas um terço usa as listas privadas do Facebook para divulgar suas atualizações, ferramenta que permite controlar para quais grupos de amigos vão as informações.
“O Facebook costumava ser uma grande festa para todos os amigos, onde se podia dançar, beber e paquerar. Mas agora, com pais, mães e chefes olhando tudo, a festa se torna um evento cheio de potenciais armadilhas sociais”, disse Ben Marder, autor da pesquisa e professor na escola de negócios da Universidade de Edimburgo.
E você? Quem anda adicionando em suas redes sociais?
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