Com a proximidade do natal, a lista de presentes aumenta. É amigo secreto, presente para a mãe, a sogra, o chefe… E com toda essa ampla necessidade de realizar compras, parece que consumidor de Fortaleza anda mais confiante.
De acordo com uma pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-Ce), no mês passado a taxa de pretensão de compras dos fortalezenses teve queda de 3,1 pontos percentuais, passando de 42,6%, em outubro, para 39,5% neste mês. A tendência do indicador é a mesma observada para o ICC (Índice de Confiança do Consumidor), sinalizando inflexão na tendência de queda. No entanto, apesar da pequena melhora o índice ainda é inferior ao observado em novembro do ano passado, que era de 47,6%.
O valor médio das compras dos fortalezenses é estimado em R$ 301,66 e a intenção de compra mostra-se superior para os homens (41,6%), mais vigorosa para os consumidores do grupo com idade entre 18 e 24 anos (48,8%) e com renda familiar superior a dez salários mínimos (63,5%).
Entre os itens mais presentes na lista de compras dos fortalezenses estão: Artigos de vestuário, citados por (21,5%) dos entrevistados; Aparelhos de telefonia celular (15,8%); Móveis e artigos de decoração (14,4%); Aparelho de telefonia celular (14,0%); Calçados (12,9%); Televisores (12,8%); Geladeiras e refrigeradores (10,9%) e Fogão (10,3%).
A pesquisa também revela que 56,7% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano. Já quanto às expectativas com o futuro, eles se mostram mais otimistas, com 70,8% dos entrevistados acreditando que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual.
O consumidor de Fortaleza continua mostrando preocupação com a situação econômica nacional. Cerca de 67,0% dos entrevistados a descreveram como ruim ou péssima. Esse sentimento recebe influências da aceleração da inflação, do aumento dos juros e da percepção de relativa piora no mercado de trabalho.
E você, concorda com os índices revelados pela pesquisa do Fecomércio-Ce? O momento é realmente de ascensão para as compras na capital cearense? O No Pátio quer saber…
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