Prato equilibrado

Comportamento|Saúde

Dietas restritivas estão em alta, mas elas podem fazer uma grande mal à sua saúde. Conheça os perigos!

prato2_nopatio

As novas dietas defendem o não consumo de carboidrato e estimulam a ingestão de proteínas, mas isso pode prejudicar a sua saúde. Os especialistas defendem que uma boa dieta devem conter todos os macronutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. A dieta alimentar deve ter em média de 15% de proteína, 25% de gordura e 60% de carboidrato. O benefício da dieta hiperproteica é o emagrecimento rápido, cerca de 2 ou 3 dias após inicia-la. No entanto, a perda é apenas de líquidos, gerado pela degradação da proteína.

Sem energia 

A energia utilizada para executar tarefas básicas e manter o cérebro ativo vem dos alimentos, em especial do carboidrato. Quando não há o consumo adequado do nutriente, o corpo responde com uma série de sintomas: falta de ânimo, dor de cabeça e tontura. O corpo utiliza até 600 calorias para manter o cérebro funcionando durante o dia. Se há uma restrição de energia, o organismo desacelera o metabolismo para economizar energia.

Músculos vão, gordura fica

Quando não há ingestão suficiente de energia, o corpo busca-a em outra fonte: o glicogênio, presente nos músculos. Com isso, a massa magra é consumida, o metabolismo fica lento e aumenta a dificuldade para perder peso. O corpo é composto de água, músculos e gordura. Com a redução dos dois primeiros, o corpo passa a ter uma quantidade maior de gordura e por mais que o ponteiro na balança esteja diminuindo, não é nada saudável ter uma alta concentração de gordura no corpo.

Coração em risco 

prato_nopatio

As principais fontes de proteínas são também cheias de gordura, tornando impossível aumentar o consumo de proteína sem aumentar a gordura. Essa dose extra de gordura aumenta o colesterol, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares. A gordura também é mais calórica que o carboidrato, aumentando o total energético consumido no dia.

Rins e fígado sobrecarregados 

O consumo em excesso da proteína acaba sobrecarregando os órgãos responsáveis por metaboliza-los. O recomendado é ingerir 0,8 grama de proteína por quilo de peso. Ou seja, uma pessoa com 70kg deve ingerir 56 gramas de proteína por dia, o que é muito fácil de ultrapassar em uma dieta superprotéica. Com isso, os rins e fígado podem sofrer com essa hiperativação, causando problemas como cálculo renal.

Em geral, restringir o corpo de qualquer alimento faz mal à saúde, pois o organismo precisa dos três nutrientes para funcionar adequadamente. O certo é procurar um nutricionista para fazer um reeducação alimentar e assim garantir uma perda de peso saudável e duradoura.

 

Fotos: Reprodução 

Inscreva-se na nossa newsletter