Entre todos os sintomas desagradáveis da gestação, o mais incômodo é a hipotensão, ou pressão baixa. Não é um problema sério como a hipertensão, mas as quedas de pressão podem atrapalhar o dia a dia da futura mamãe. A causa é uma resposta fisiológica do corpo em relação a vasodilatação. Os vasos sanguíneos aumentam para poder levar o sangue até a placenta e por consequência o fluxo perde força e a pressão cai.
Os sintomas são basicamente fraqueza, boca seca, mãos geladas e visão escurecida e não são um grande risco. Acontece com mais frequência no segundo semestre, pois é a fase que o bebê cresce e exige maior aporte físico na placenta. Nos últimos meses, a tendência é que a pressão suba e fique em um nível semelhante ao início da gestação.
As crises não podem ser evitadas, mas podem ser tratadas e atenuadas. A gestante deve evitar locais quentes e aglomerados, manter-se bem hidratada e alimentada, comendo a cada três horas. O calor dilata ainda mais os vasos sanguíneos. Mulheres que tem pressão alta devem procurar acompanhamento médico mesmo que ela baixe no período da gestação.
Se mesmo fugindo do calor e mantendo-se bem hidratada e alimentada a pressão cair, procure um lugar arejado para sentar. Beba água e coma uma bolacha água e sal. O sódio retém os líquidos e aumenta o volume de sangue nos vasos. Outra alternativa é elevar as pernas, pois melhora o retorno do sangue para o coração e o cérebro.
Atenção às quedas recorrentes, principalmente se forem acompanhadas de desmaio e se não forem controladas. Nesses casos, a pressão baixa pode não ser apenas um sintoma fisiológico e o médico precisará investigar.
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