
O feriadão da Semana Santa acabou com uma triste notícia para a religião Católica: o Papa Francisco faleceu na última segunda-feira (21), aos 88 anos. Agora, a Igreja está em busca de um novo líder. Mas, após a morte do Pontífice, o que acabou tomando conta das redes foi uma das profecias de Nostradamus, a chamada Profecia dos Papas.
Michel de Nostredame, o médico e astrólogo francês do século XVI, deixou centenas de quadras (poemas de quatro versos) cheias de simbolismo. Elas são notoriamente vagas, permitindo muitas interpretações. E a que veio à tona após a morte do Papa Francisco foi a seguinte:
“Com a morte de um Pontífice muito velho
Um romano de boa idade será eleito
Dirão dele que enfraquece sua sede
Mas por muito tempo reinará com atividade mordaz”.

Muitos acreditam que o “Pontífice muito velho” citado na profecia seria o próprio Francisco. E que a frase final da quadra indicaria que seu papado seria bastante cruel. E como o povo adora uma boa história de fim do mundo, logo as pessoas passaram a afirmar que isso seria, justamente, o fim dos tempos.
A Profecia dos Papas de São Malaquias
Muito embora a profecia de Nostradamus seja mais famosa, existe outra “Profecia dos Papas” um tanto quanto desconhecida, mas igualmente curiosa. Trata-se da de São Malaquias, um bispo irlandês do século XII. Dizem que, em uma visita a Roma, ele teve uma visão. Nessa visão, ele “viu” todos os papas futuros, desde Celestino II (eleito em 1143) até o último pontífice.

São Malaquias escreveu uma lista com 112 temas em latim, e cada um deles seria relacionado a um Papa. Por exemplo, João Paulo II recebeu a atribuição De labore solis, algo como Do Trabalho do Sol. E muitos ligam isso ao fato dele ter nascido durante um eclipse solar.
Pois bem, segundo a Profecia dos Papas atribuída a Malaquias, o papa seguinte a Bento XVI (cujo lema era “Gloria olivae” ou “Glória da Oliveira”) seria o último. Vale destacar, inclusive, que lema final é mais longo e sombrio: “Petrus Romanus” (Pedro, o Romano).
A profecia diz: “Na perseguição final à Santa Igreja Romana, reinará Pedro, o Romano, que alimentará o seu rebanho entre muitas tribulações; passadas estas, a cidade das sete colinas [Roma] será destruída e o juiz terrível julgará o seu povo. Fim.”
Muitos se perguntaram se Francisco seria “Pedro, o Romano”. Nascido na Argentina, seu nome de batismo é Jorge Mario Bergoglio. No entanto, ele escolheu o nome Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, cujo pai se chamava Pietro (Pedro) Bernardone. Além disso, ele é filho de italianos, ou seja, tem raízes “romanas”.
Seria só coincidência? O que você acha?
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