Projeto brasileiro que ensina programação para mulheres é selecionada pelo Google

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programação para mulheres

Em um mundo regido pela tecnologia, a inclusão digital é importante. Infelizmente, no mercado de trabalho, o machismo ainda domina e os espaços para mulheres que trabalham com programação e tecnologia ainda são poucos. Porém um projeto brasileiro está tentando mudar isso ao ensinar programação para mulheres. É o {reprograma}, que acaba de ser selecionado para receber apoio do Google.org.

O Google.org é uma parte do Google destinado a dar apoio a projetos filantrópicos e organizações não-governamentais. Então, recentemente, ele divulgou a lista de projetos selecionados para receber apoio do Desafio de Impacto do Google para Mulheres e Meninas. E, no Brasil, um projeto foi escolhido. Trata-se do {reprograma}, que ensina programação para mulheres, promovendo sua integração no mercado de tecnologia.

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Fundado em 2016, o projeto já ensinou programação para mulheres no Brasil. De acordo com a CEO e fundadota do projeto, Mariel Reyes Milk, o projeto quer “Alcançar um número cada vez maior de mulheres diversas, de grupos sub-representados, empoderá-las com esse novo conhecimento para que possam transformar suas vidas e daquelas ao seu redor. Ao trazer mais diversidade para a tecnologia, transformamos também os negócios”, disse ela em nota.

Seleção concorrida

O {reprograma} foi um dos 34 projetos escolhidos pelo Google.org em meio a mais de 8 mil inscrições. Cerca de US$ 25 milhões serão distribuídos entre os projetos selecionados. Mas além do dinheiro, eles também participarão de um programa de aceleração durante quatro meses. A seleção dos projetos envolveu especialistas mulheres. Mas além delas, outros nomes como Taís Araújo, a Ministra da Cultura de Portugal Graça Fonseca, Shakira, e a CEO da YouTube, Susan Wojcicki também foram envolvidos no processo.

Critérios como o potencial de impacto social do projeto, a capacidade de inovação, a viabilidade e a possibilidade de crescimento da ideia foram fatores determinantes na seleção. “A recuperação da pandemia deve ser inclusiva e sabemos que, quando investimos em mulheres e meninas, todos nos beneficiamos”, disse Jacquelline Fuller, presidente do Google.org, em comunicado.

Fotos: Reprodução

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