Muita gente sabe que os Estados Unidos é um dos países em que se processam as pessoas praticamente por tudo. Lá, o índice de processos e julgamentos é alto e por diversos motivos você pode acabar com algum registro na sua ficha policial. E também vem de lá a nossa lista de punições bizarras. Isso porque eita terrinha para ter juízes criativos! Por isso a gente separou algumas dessas condenações que se a gente conta, fica até difícil de acreditar. Confere só:
Para nunca mais enganar os inquilinos
Um homem alugava uma série de residências que estava literalmente caindo aos pedaços. Os moradores se reuniram e denunciaram o senhorio. Quando o processo chegou nas mãos de um juiz chamado Ray Pianka, ele resolveu condenar o dono das residências a passar seis meses em prisão domiciliar nas casas que ele alugava antes. Além disso, ele foi multado em US$ 100 mil e ainda teve que devolver todo o dinheiro de seus inquilinos.
Para sentir na pele (parte 1)
Uma mulher foi acusada de maus tratos após deixar seus cavalos praticamente sem comida e sem bebida por dias. O juiz chamado Mike Peters resolveu condená-la de forma bem criativa: ela deveria sentir na pele o que os pobres animais passaram. Ela ficou 30 dias presa, porém, nos primeiros três dias, deveria receber apenas pão e água na cadeia, “mais do que ela dava aos cavalos”, segundo ele próprio. Na cela da mulher ainda foram fixadas fotos de animais sofrendo de fome e de frio para que ela entendesse a gravidade de seus atos.
Para sentir na pele (parte 2)
Outra dessas punições bizarras envolvendo maus tratos foi a que o juiz Michel Cicconetti deu à Michelle Murray por ela abandonar filhotes de gato em um parque. Na verdade, ela poderia passar 90 dias na cadeia por abandono de animais ou pagar uma multa de US$ 500 e passar uma noite na floresta. Mas com um detalhe: ela ficaria lá sem roupas, sem comida e sem água. A ideia era que ela sentisse na pele como era ser abandonada ao relento. E foi essa a punição que ela escolheu.
A caminho da liberdade
Uma adolescente tentou dar o calote em um motorista de táxi após uma corrida. Ela então foi intimada e o juiz deu a ela duas opções: ficar presa ou caminhar a distância da corrida que ela não pagou. A jovem caminhou 50 quilômetros – e ainda precisou pagar a corrida ao motorista.
Isto não é um porco!
Steven Thompson se envolveu em uma discussão com um policial e acabou chamando-o de porco. Então, o juiz Michel Cicconetti (o mesmo que fez a mulher passar a noite na floresta) escolheu uma punição bem inusitada. O homem precisou ficar preso durante duas horas a um porco de verdade com a placa “este não é um agente de polícia”.
O som da justiça
Todo mundo já levou algum tipo de reclamação por estar ouvindo música alta demais. Por isso um juiz chamado Paul Sacco, da cidade de Fort Lupton, no Colorado, tem a punição genial para este tipo de pessoa: ele a faz ouvir por uma hora, no volume máximo, o tipo musical que ela mais detesta. O repertório é variado, tem canções de ninar, músicas de programas de televisão e até clássicos românticos, e sempre no último volume!
Já pensou se punições bizarras como essas acontecem aqui no Brasil? Será que daria algum resultado?
Fotos: Reprodução